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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Nordeste: MOMAT prepara-se para seca extrema no Nordeste


Os produtores agrícolas do Vale da Vilariça temem um ano dramático devido à seca. Em pleno mês de Fevereiro as barragens estão longe da sua capacidade máxima de armazenamento, essencial para o Verão. A situação mais preocupante é a da barragem da Burga, que está neste momento a 30 por cento da capacidade. O Ministério da Agricultura já está a preparar um plano de apoio aos agricultores, que dizem que se não chover nos próximos 15 dias a situação vai ser muito grave.
O Ministério da Agricultura já se está a preparar para uma situação de seca extrema este ano. A manter-se o tempo seco, estão em risco muitas das culturas do Nordeste. Esta foi uma das preocupações manifestadas por Fernando Brás, presidente da Associação de regantes do Vale da Vilariça, em Vila Flor na passada sexta-feira, a Assunção Cristas.
Para o responsável, “a situação mais preocupante” prende-se com a barragem da Burga, que em pleno Inverno está a menos de metade da sua capacidade:
“Está a trinta por cento da sua capacidade. É muito pouco face às necessidades de água que há [na área servida pela barragem] até porque é onde há maiores plantações. O maior problema não está nas culturas anuais, mas no investimento e no risco de perder a produção. O que podemos fazer para minimizar o problema é sensibilizar as pessoas que fazem culturas anuais para não as fazerem para que a água fique disponível e pelo menos não se perca o investimento [já feito]”.
Rui Tadeu, empresário agrícola e associado da Associação de Regantes do Vale da Vilariça, recorda que o último dia em que choveu a sério no vale foi no início de Setembro e diz que se a situação se mantiver por mais duas semanas a falta de água vai ser dramática:
“A questão mais central é a falta de pastos. Nesta altura devia estar tudo verde e com água e está tudo seco e queimado. Poderá [ser mais grave] se isto [falta de chuva] demorar mais quinze dias”.
Perante este cenário, a ministra da Agricultura, Mar e Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, garantiu que o Governo “está há várias semanas a acompanhar muito proximamente a questão da seca” e já está a estudar a possibilidade de accionar fundos comunitários para os agricultores afectados pela seca:
“Temos uma task-force constituída para juntamente com as direcções regionais começar a recolher junto dos agricultores as preocupações e os possíveis prejuízos que terão no caso de entretanto não chover. Estamos já a fazer esse levantamento para termos um plano B [se não chover] e depois identificar soluções possíveis, nomeadamente através do accionamento de algumas ajudas comunitárias”.


in:rba.pt

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