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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
Foz Côa:Emprego e salvaguarda do património rupestre preocupam trabalhadores do Vale do Côa
Os 37 trabalhadores da Fundação Côa Parque alertam para a degradação da sua situação laboral, exigindo que Estado acate com as suas obrigações de preservar o património rupestre daquela região, que é património mundial.
"Os cortes de 30% anunciados pelo Governo colocam em causa a salvaguarda do património arqueológico do Vale do Côa, que é Património Mundial da Humanidade, para além de colocarem em risco mais de uma dezena de postos de trabalho", avançou José Branquinho, representante da Comissão de Trabalhadores da Fundação Côa Parque.
A Comissão de Trabalhadores, acusa igualmente o Governo de não ter uma estratégia cultural para salvaguardar o património arquitetónico e arqueológico.
A Côa Parque - Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa, foi constituída em março de 2011, depois de extinto o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Menos de um ano depois da tomada de posse da sua direção a 16 de setembro de 2011, esta instituição foi ameaçada de extinção pela Resolução n.º 79A/2012, de 25 de setembro.
"Numa clara demonstração de total falta de rumo para a gestão do Património da Humanidade do Vale do Côa, a fundação acabou por não ser extinta, sendo-lhe contudo aplicado um corte de 30% no seu orçamento (Resolução de Conselho de Ministros n.º 13-A/2013, de 8 de Março", denunciou em comunicado a Comissão de Trabalhadores.
Esta resolução, segundo os trabalhadores da fundação, vem tornar “insustentável uma situação já difícil”, devido ao incumprimento dos fundadores na sua contribuição para o orçamento da instituição, ameaçando definitivamente a própria existência do Parque e Museu do Côa.
"Repete-se a irregularidade no dia de pagamento dos salários aos trabalhadores e aprofundam-se os cortes ao nível das instalações e da segurança, que põem em causa a própria missão da fundação", alerta José Branquinho.
"Por outro lado, a um nível mais geral, os sucessivos governos, têm negado a negociação de carreiras específicas neste setor, indispensáveis para o aumento da qualidade dos serviços prestados aos visitantes dos museus, palácios, monumentos, parques e sítios arqueológicos", acrescentou o dirigente sindical.
Segundo José Branquinho, a falta de resposta que tem havido por parte dos sucessivos governos, relativamente à necessidade de regulamentação dos horários de trabalho, duração de trabalho, dias de descanso semanal e gozo dos feriados, são matérias em que os trabalhadores estão fortemente penalizados.
in:rba.pt
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