Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Foz Côa:Emprego e salvaguarda do património rupestre preocupam trabalhadores do Vale do Côa


Os 37 trabalhadores da Fundação Côa Parque alertam para a degradação da sua situação laboral, exigindo que Estado acate com as suas obrigações de preservar o património rupestre daquela região, que é património mundial.
"Os cortes de 30% anunciados pelo Governo colocam em causa a salvaguarda do património arqueológico do Vale do Côa, que é Património Mundial da Humanidade, para além de colocarem em risco mais de uma dezena de postos de trabalho", avançou José Branquinho, representante da Comissão de Trabalhadores da Fundação Côa Parque. 
A Comissão de Trabalhadores, acusa igualmente o Governo de não ter uma estratégia cultural para salvaguardar o património arquitetónico e arqueológico. 
A Côa Parque - Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa, foi constituída em março de 2011, depois de extinto o Parque Arqueológico do Vale do Côa. 
Menos de um ano depois da tomada de posse da sua direção a 16 de setembro de 2011, esta instituição foi ameaçada de extinção pela Resolução n.º 79A/2012, de 25 de setembro. 
"Numa clara demonstração de total falta de rumo para a gestão do Património da Humanidade do Vale do Côa, a fundação acabou por não ser extinta, sendo-lhe contudo aplicado um corte de 30% no seu orçamento (Resolução de Conselho de Ministros n.º 13-A/2013, de 8 de Março", denunciou em comunicado a Comissão de Trabalhadores.
Esta resolução, segundo os trabalhadores da fundação, vem tornar “insustentável uma situação já difícil”, devido ao incumprimento dos fundadores na sua contribuição para o orçamento da instituição, ameaçando definitivamente a própria existência do Parque e Museu do Côa. 
"Repete-se a irregularidade no dia de pagamento dos salários aos trabalhadores e aprofundam-se os cortes ao nível das instalações e da segurança, que põem em causa a própria missão da fundação", alerta José Branquinho.
"Por outro lado, a um nível mais geral, os sucessivos governos, têm negado a negociação de carreiras específicas neste setor, indispensáveis para o aumento da qualidade dos serviços prestados aos visitantes dos museus, palácios, monumentos, parques e sítios arqueológicos", acrescentou o dirigente sindical.
Segundo José Branquinho, a falta de resposta que tem havido por parte dos sucessivos governos, relativamente à necessidade de regulamentação dos horários de trabalho, duração de trabalho, dias de descanso semanal e gozo dos feriados, são matérias em que os trabalhadores estão fortemente penalizados.

in:rba.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário