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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pedro Salvador vence Rampa de Bragança

O Campeonato de Portugal de Montanha ganhou um novo interesse, com Pedro Salvador a interromper a serie de vitórias consecutivas, protagonizada por Tiago Reis.
Pedro Salvador surpreendeu tudo e todos, ao alinhar na Rampa de Bragança com um Juno CN 11, que lhe permitiu assinar o melhor tempo do dia. Fez a subida oficial, disputada ontem, Sábado, no tempo de 2m 19,280 segundos, que colocavam Tiago Reis a 3,9 segundos.
Paulo Ramalho esteve em “dia não” e um toque na segunda subida de treinos, danificava-lhe a traseira direita do Juno CN 09, deixando-o com algumas mazelas visíveis. Mesmo assim ainda conseguia recuperar o carro, a tempo de fazer a primeira subida de prova.
Joaquim Teixeira liderou na Categoria 1.
Baixou sucessivamente os tempos e acabou por assinar 2.42.804, na primeira subida de prova. Fernando Peres decidiu fazer o gosto ao pé cá por Bragança e depois de retirar quase três segundos ao melhor tempo dos treinos, bateu a concorrência e ficou a seis décimas do líder.

Logo de seguida, novo Mitsubishi Lancer Evo IX, desta feita o de Rui Ferreira da Silva, mostrando que, pelos vistos, os carros de Ralis se dão bem por estas bandas. Foi terceiro, à frente de Luis Silva. Novamente as diferenças mínimas, neste caso três décimas, a valerem um lugar mais à frente a Rui Ferreira da Silva.
Depois os homens dos Renault Clio, com Luis Nunes e levar a melhor sobre Bernardo Sá Nogueira.
Martine Pereira teve bem menos sorte do que qualquer dos adversários e o Alfa-Romeo quebrava a corrente de distribuição no fim dos treinos e já não podia alinhar na primeira subida de prova.
Rui Amorim, continua a dominar nos menos de 1300,cm3.
Nos clássicos assistimos a uma espécie de conta de subtracção. José Pedro Gomes saia de estrada, devido a ter encontrado gravilha no piso e tinha que dedicar o resto da tarde a reparar o Ford Escort MKII, para poder, pelo menos, assegurar a participação nas subidas de hoje.
Domingos Fernandes via a junta da culassa do Autobianchi ir para os anjinhos e também ele seguia um caminho idêntico ao do homem do Ford.
Assim, restavam três em prova. Aníbal Rolo a dominar com o Renault 5 Turbo, seguido de Abel Marques. Isto no que diz respeito às contas da Categoria Três. Na Quatro, tudo muito mais fácil, pois Francisco Marrão alinha sozinho.
Domingo
A tendência manteve-se na sessão de treinos de Domingo. Ou seja os quatro da frente (Categoria Dois) mantiveram as posições. Joaquim Teixeira continua a dominar da Categoria Um e tudo se mantém muito animado com a discussão a manter-se à fracção de segundo.
Martine Pereira, depois dos problemas de distribuição, teve que regressar a casa, pois o motor do Alfa-Romeo 156 já não podia ser recuperado.
Melhor sorte teve José Pedro Gomes, que conseguiu colocar o Ford Escort de novo em competição e apesar da carroçaria apresentar algumas mazelas, já andava a incomodar Aníbal Rolo, que era meio segundo mais rápido.
Domingos Fernandes regressa também e leva a melhor na luta dos Autobianchi.
Segunda subida oficial
A segunda subida de prova foi marcada pela necessidade de fazer repetições. Os últimos seis concorrentes encontravam bandeiras amarelas e logo depois deparavam-se como carro de Luís Silva. O BMW 320i partia a direcção e seguia para o morro, sem que o piloto pudesse fazer algo para contrariar a tendência.
Em termos de tempos, registem-se os 2m 18,291s de Pedro Salvador, que colocavam Tiago Reis a 3,4 segundos. Seguem-se Paulo Ramalho, cujo Juno não ficou perfeito depois do toque de Sábado. João Fonseca encerra o quarteto da frente.
Na Categoria Um, Joaquim Teixeira mantém-se na frente, deixando a concorrência, mais uma vez, a discutir segundos. A escola dos Ralis parece resultar e Fernando Peres passa a ser o líder da oposição ao líder da categoria.
Rui Silva é terceiro, seguido de perto por Bernardo Sá Nogueira, que fica menos pressionado pois Luis Nunes, também em Reanult Clio tinha dado um toque na subida de treinos e o carro não estava perfeito.
O melhor tempo nos clássicos passa agora a ser de José Pedro Gomes, que roda em 2m47,384s.
Final
Pedro Salvador voltou a ser o melhor, na terceira e última subida de prova. A rampa, de um modo geral estava mais lenta e portanto na frente ninguém melhorava tempos. Feitas as contas finais, o piloto de Chaves contabilizava 4m37,571s, o que lhe dava uma margem de 7,318 segundos sobre Tiago Reis.
Paulo Ramalho podiam também comemorar o mais baixo do pódium, pois João Fonseca não conseguia arrancar para o último acto desta prova. Problemas no motor de arranque do Juno, impediram-no de alinhar.
Joaquim Teixeira fazia contas e via que muito dificilmente lhe seria retirada a vitória na Categoria Um. Decidiu não alinhar nesta subida. O mesmo fizeram Luis Nunes, que viu que com o Renault Clio desalinhado pelo toque não iria mais longe e Rui Amorim, que tinha já na mão a vitória no Troféu Nacional dedicado aos automóveis com menos de 1.300 cm3.
O segundo posto da categoria dedicada aos automóveis de Turismo e GT, foi disputada até ao baixar do pano. Fernando Peres mostrou que “a quem sabe, não esquece” e rodou num ritmo que parecia que lhe ia garantir o lugar no pódium, mas a surpresa aguardava-o e Rui Ferreira da Silva, faz um tempo canhão e “rouba” o posto de Peres, colocando-o no terceiro lugar. A diferença nas contas finais foi de quatro décimas!
Bernardo Sá Nogueira acabou por fazer uma quarta posição descansada, pois o “barulho” era um pouco mais atrás. A saber: há sete décimas que separam os irmãos Trindade, respectivamente Nelson e Herlander, e Luís Nunes ainda se foi meter lá no meio da guerra familiar, mesmo sem ter alinhado na derradeira subida.
O grupo dos dez da frente era respectivamente encerrado por Jorge Meira (oitavo), João Guimarães (nono) e Rui Amorim, esse mesmo, o vencedor da classe dos 1.300.
Nos Clássicos da Categoria Três, José Pedro Gomes aproveitou para contrariar o ditado que diz que “o que mal acaba, tarde ou nunca se endireita”. Depois do acidente de Sábado, apenas pôde apostar nas duas subidas de Domingo e nas contas finais, bateu Aníbal Rolo, por 1,619 segundos. Entretanto os homens dos Autobianchis andavam entretidos numa luta sem quartel, em que uma décima era o suficiente para que Domingos Fernandes batesse Abel Marques.
Por fim, a Categoria Quatro, uma espécie de “ Crónica de um Vencedor Anunciado”, pois Francisco Marrão era o único participante.

in:supermotores.net

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