Paula Pimentel, presidente da União das IPSS do distrito de Bragança, explica que há falta de profissionais noutras áreas, mais relacionadas com a saúde, mas o que mais se sente é a falta de cozinheiras. “Em algumas categorias profissionais temos falta-de-mão de obra, como por exemplo na categoria de cozinheira. Profissionais relacionados com os serviços de restauração, hotelaria, também nos fazem falta. Nós somos instituições que funcionam todos os dias do ano e implica que haja um trabalho por turnos e nem sempre é fácil conciliar a vida familiar com a vida profissional, tem sido também uma das preocupações e um dos problemas apontados para que haja menos atratividade neste sector”.
Segundo Paula Pimentel, por vezes, também há falta de profissionais nas áreas da terapia da fala ou terapia ocupacional. Ainda assim, a falta de mão-de-obra sente-se em várias outras áreas, de prestação de cuidados. Arranjar candidatos não é impossível mas é preciso investir muito em formação. “Temos conseguido candidatos mas isso implica, depois, também dar formação para poderem responder às especificidades das exigências do nosso sector, implica que haja maior investimento por parte também das instituições”.
Em parceria com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das IPSS do distrito de Bragança vai promover, no dia 27 de Setembro, a décima sétima edição da Festa da Solidariedade. Mas antes, de 23 a 26, a caravana da Chama da Solidariedade passa por todos os concelhos do distrito.
A Festa da Solidariedade vai mobilizar vários agentes do sector social, autarquias e membros do Governo.
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