Pouco me basta e o rio aqui tão perto… e o monte já se resolveu na novidade do cogumelo.
A ceara já é pão nosso de cada dia…só pão… só ceara…. e o vento a cantar.
A horta não se esquece de se cumprir no recato do canteiro da alface feita verão e da salsa sempre presente… mezinha de Santo António.
A cerejeira há tanto tempo que oferece o pequeno-almoço e a merenda de cerejas maduras repartidas generosamente com os pardais…que estão sempre mal dispostos a ralhar empoleirados na oliveira que é sombra e é paz.
Os morangos ornamentam o poço num colorido de novidade e são o desejo de tardes longas…e sumo…e boca vermelha.
…depois as rosas essas são somente o perfume da aldeia… a novena de Nossas Senhora de Maio…
…e entardece!
… e não é preciso mais nada!
…pouco me basta!
Fernando Calado
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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sábado, 14 de junho de 2014
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