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quarta-feira, 19 de junho de 2024

OS FIDALGOS - BOUÇA

 SEBASTIÃO MANUEL DE SAMPAIO E CASTRO, primeiro Visconde da Bouça, em duas vidas (decreto de 20 de Agosto de 1877 e carta régia de 21 de Fevereiro de 1878), cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, senhor da casa e morgadio da Bouça, na freguesia deste nome, concelho de Mirandela, abastado proprietário no distrito de Bragança, nasceu a 5 de Dezembro de 1807 e era filho de Manuel António Vaz de Sampaio, senhor da casa da Bouça, na povoação deste nome, concelho de Mirandela, que nasceu a 10 de Março de 1780 e faleceu a 11 de Outubro de 1822 capitão do regimento de milícias de Bragança, e de D. Francisca Teresa de Assunção Marques de Castro, senhora do vínculo denominado «Santo Cristo de Sonim», instituído em 1583 pelo licenciado António Marques de Paiva abade da freguesia de Sonim, concelho de Vale Paços; filho de João Luís Álvares Teixeira de Andrade, familiar do Santo Ofício, e de D. Luísa Marques de Castro, senhora do referido morgadio de Sonim, que instituiu o morgadio de Santo António da Sioga do Monte, no termo da cidade de Coimbra, do qual foi depois administradora D. Zília de Melo Machado Côrte Real, casada com o Doutor Bernardo de Serpa Pimentel, lente de prima da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra.
Sebastião Manuel de Sampaio e Castro casou em 1836 com D. Emília Eugénia Pinheiro de Figueiredo Sarmento, que nasceu a 10 de Abril de 1790, filha de António José Pinheiro de Figueiredo Sarmento, cavaleiro da Ordem de Cristo, bacharel formado em direito, provedor da fazenda dos defuntos e ausentes da capitania de Benguela, onde também serviu de Juiz de Fora, que faleceu a 12 de Outubro de 1824, e de sua mulher D. Maria de Sousa. (Adiante, ao citarmos Rabal, referir-nos-emos mais detalhadamente a este juiz, nosso ascendente colateral, e verificaremos que faleceu a 3 de Outubro de 1823). Descendência:
D. Maria Cândida, que nasceu a 17 de Maio de 1837 e casou a 12 de Janeiro de 1868 com Manuel Pinto Guedes Bacelar Sarmento (no qual oportunamente se há-de verificar a segunda vida do título de visconde da Bouça, conforme o alvará de Lembrança, que lhe foi passado a 21 de Fevereiro 1878), que nasceu a 4 de Setembro de 1842, filho primeiro de Manuel Pinto Vaz Guedes Bacelar Sarmento Pereira de Morais Pimentel, moço fidalgo com exercício e depois fidalgo escudeiro (alvará de 13 de Outubro de 1828 (51)), que nasceu a 29 de Julho de 1816; filho segundo dos segundos viscondes de Monte Alegre e herdeiro da sua casa por falecimento do filho primogénito destes, senhor do morgadio de S. Miguel do Seixo, oitavo senhor do morgadio de Nossa Senhora da Assunção de Vilar de Ossos, no concelho de Vinhais, vigésimo segundo senhor do morgadio de Machucos e padroado do capítulo de S. Francisco de Bragança, que casou a 15 de Outubro de 1835 com D. Ana Carolina Augusta Vaz Guedes Pereira Pinto Teles de Meneses e Melo, que nasceu a 31 de Março de 1819, senhora e herdeira da casa de Vila Garcia e Rio de Moinhos, filha de Miguel Vaz Pereira Pinto Guedes da Fonseca, moço fidalgo com exercício na Casa Real (alvará de 12 de Junho de 1803), major graduado de cavalaria do exército, senhor da casa de Vila Garcia e do morgadio da Torre de S. Verísimo, em S.Miguel de Lobrigos, senhor da casa de Senães e Cerveira, por sucessão a sua mãe, e,pelo seu casamento, senhor do morgadio de Nossa Senhora da Vida, em Rio de Moinhos, do qual era senhora sua mulher D. Josefa Teles de Magalhães Teixeira de Meneses e Melo. Deixou descendência.
Em 1856 obteve Sebastião Manuel de Sampaio e Castro licença para erigir na Bouça, junto às suas casas de habitação, uma capela dedicada ao Coração de Maria, pois o oratório antiquíssimo que havia em sua casa não comportava a sua família (52).
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(51) PINTO, Albano da Silveira – Resenha das Famílias, Titulares e Grandes de Portugal, 1º vol., p. 303. Ver adiante, em Bragança,Morais Pimenteis, da casa do Arco e Vilar de Ossos.
(52) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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