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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de julho de 2013

NORDESTE TRANSMONTANO: INTERIOR PODE JÁ TER TIDO "EQUILÍBRIO POPULACIONAL" COM LITORAL

Apesar do despovoamento registado atualmente no interior de Portugal, no passado parece ter havido longos períodos de “equilíbrio populacional” face ao litoral, devido a políticas de fixação das populações, apontam vários investigadores. 
"Esta região foi densamente povoada e a comprová-lo está a rede de sítios arqueológicos que vão sendo postos a descoberto. Toda a região do interior teve uma ocupação desde a pré-história, havendo, com certeza, alguns períodos de esvaziamento”, observou António Dias, investigador da Universidade do Minho.
Na idade média, os monarcas para povoarem as regiões fronteiriças "recorreram quase à obrigatoriedade" para fixarem pessoa nestas regiões.
"Eram deslocados para o interior pessoas em cumprimentos de penas, designadas por homiziados", acrescentou o investigador.
Para o arqueólogo, as dificuldades de mobilidade associadas à pertença de território faziam com que as pessoas se fixassem mais no interior.
"No passado as comunidades eram mais fechadas entre si e daí a sua fixação nas suas regiões de origem de forma prolongada", observou António Dias.
Com um pouco de ironia, o investigador está em crer que qualquer dia "é Portugal que se esvazia" já que há países na Europa mais "atrativos".
A título de exemplo, a região situada entre os rios Douro e Sabor, ao longo dos séculos sempre foi muito atrativa devido aos seus recursos naturais e de subsolo.
"A exploração de metais preciosos e não preciosos nesta região atraiu muitas comunidades vindas do norte de Europa, que acabaram por se fixar " acrescentou.
Por outro lado, o controlo do rio Douro desde a sua nascente à foz foi sempre uma "estratégia muito importante" para os povos que habitaram a região.

in:rba.pt

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