“No serviço de anestesia a adesão à greve é de 100%, só estão assegurados os serviços mínimos pelos colegas que estão no serviço de urgência.
A nível dos cuidados de saúde primários sabemos que a adesão na unidade de Miranda do Douro também foi de 100% e nos outros centros de saúde do distrito ronda entre os 30 e os 50%. As consultas externas, como normalmente estão marcadas para mais tarde, ainda não é possível ter os números correctos”, adiantou Isabel Fernandes.
No Hospital de Bragança constatámos, ao início da manhã, que os serviços decorriam a meio gás. Um dos primeiros a chegar às consultas externas foi Aníbal Delgado que veio de Vilar Seco, no concelho de Vimioso, a acompanhar dois utentes. Contou à Brigantia que, enquanto não há certezas da prestação dos serviços, os utentes não pagam a taxa moderadora. “Vim a acompanhar duas pessoas. Uma já sabe que não tem consulta. A outra é possível que tenha porque já vi entrar o médico.
O que nos foi dito é que os utentes que pagam taxa moderadora só iriam pagar depois, se tivessem consulta”, contou. Segundo apuramos nos centros de saúde de Bragança os serviços também estão a funcionar a meio gás.
A ordem dos Médicos apelou às pessoas para se deslocarem aos serviços de saúde apenas em caso de necessidade extrema, o que levou também a uma menor afluência por parte dos utentes.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário