terça-feira, 7 de agosto de 2018

Museu do Abade de Baçal quer estar mais próximo da comunidade

O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, quer estar mais próximo das gentes da cidade. Quem o garante é o novo director, Amândio Felício. Apesar de ter tomado os destinos do museu há apenas dois meses, afirma que se têm feito actividades de forma a divulgar mais o espaço.
“Interessa-nos, acima de tudo, divulgar o espaço do museu como um espaço de lazer e de pertença da cidade. Temos tido um programa de concertos aos domingos que têm trazido um conjunto de grupos musicais bastante interessantes nesta lógica de entregar aquele espaço magnifico do jardim do museu à cidade e fazer com que esse seja um espaço de fruição das pessoas”, afirmou.

Amândio Felício fala ainda de um trabalho de continuidade mas afirma que é necessário fazer um trabalho de interpretação mais contemporâneo.

Quer que as exposições temporárias “possam ter um papel ligado àquilo que é uma interpretação mais contemporânea destas matérias, nomeadamente questões ligadas à etnografia”.

O director gostaria ainda que algumas peças do acervo do museu voltassem aos sítios onde foram recolhidas.

Pretende-se que este acervo possa ser potenciado, “não apenas a partir das exposições temporárias” mas também a partir “daquilo que possam ser circulações dessas peças por outros equipamentos culturais da região” em jeito de voltarem aos sítios onde foram recolhidas.

O museu abriu ao público em 1925 sob a direcção do Abade de Baçal. Actualmente as principais colecções que integram o acervo do museu são arqueologia, arte sacra, ourivesaria, etnografia e pintura. 

Escrito por Brigantia
Carina Alves

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