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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Igreja da Sé

Edifício construído em terrenos pertencentes ao Mosteiro Beneditino de Castro de Avelãs e destinado a convento de freiras Claras, acabaria por ser entregue aos padres da Companhia de Jesus, em 1562, onde, em instalações anexas, fundaram um colégio. Hoje recuperado para instalação do Centro Cultural Municipal, Biblioteca Municipal, Conservatório de Música e Espaço Memória da Cidade. Com a expulsão da Ordem (1759), aqui se estabeleceu (1766) o Seminário Diocesano que, nos fins de oitocentos, realiza importantes obras de ampliação.
A entrada principal da Igreja, localizada lateralmente, faz-se por um portal em que os valores renascentistas são interpretados livremente. 
Na construção que ampliou o templo, abre-se uma entrada secundária (um simples arco de volta perfeita); das janelas, a mais elaborada data de 1749; na face poente, aplicou-se um artístico e aparatoso janelão, datado de 1685 (para aqui removido no séc.XX). Em 1930/31, a Torre foi acrescentada com mais um piso, para instalar o relógio.
A igreja, de uma só nave, reflecte as reformas feitas pelos Jesuítas (séculos XVII e XVIII) e as intervenções realizadas a partir de 1768, aquando da atribuição de funções catedralícias ao templo (em 1764, a sede da Diocese é transferida de Miranda para Bragança). O tecto subdivide-se em três abóbadas com arcos de cruzaria e mísulas; o altar-mor apresenta talha dourada de estilo nacional; o coro balaustrado é do séc.XVIII. Merece visita atenta a Sacristia, do séc.XVII, pela beleza da decoração, pela riqueza das pinturas no tecto apainelado (narrando a vida de Santo Inácio) e pelos quadros que ladeiam o arcaz. Também o Claustro merece especial atenção.

Fonte:Bragança Cidade (Publicação da CMB)

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