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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Igreja de Santa Maria

Sem que haja provas documentais, a edificação poderá remontar aos primórdios do burgo (da sua primitiva traça nada foi detetado). Nos meados do século XIII sabemo - lo pelas inquirições afonsinas -, a freguesia de Sta. Maria, sediada muito provavelmente na igreja com o mesmo nome, contava-se entre as quatro do aglomerado.
As alterações mais significativas ocorreram ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII: Erigido no terceiro quartel de quinhentos, o corpo do monumento apresenta um interior dividido em três naves por colunas poligonais (construídas em tijolo) que sustentam arcos de meio ponto, modelando o espaço desta igreja-salão; a capela-mor (que deve datar de 1580) e a capela dos Figueiredos (dedicada a N. Sra dos Prazeres) mandada executar, em 1585, por Pero de Figueiredo (alcaide-mor de Bragança); do séc. XVII, refira-se o retábulo dedicado a Sto Estevão e a preciosa e expressiva imagem de Sta. Maria Madalena (altar-mor),obra seiscentista do mestre Gregório Fernandez ou Pedro de Mena, das oficinas de Valladolid; do séc. XVIII provêm muitos elementos decorativos e alguns acrescentos arquitetónicos, como o retábulo barroco da capela-mor e o teto da nave central que apresenta uma pintura com cenografias de belo efeito, numa linguagem que se aproxima da que foi expressa nas igrejas de S. Clara, S. Bento, S. Francisco (capela de N. Sra. da Conceição) e na capela do antigo Paço Episcopal (hoje Museu do Abade de Baçal); a frontaria, de "tipo retabular", é animada por um portal de feição barroca (1690-1715),em que desempenham papel de relevo as colunas pseudo-salomónicas e os enrolamentos dos frontões. 
Pela mão dos canteiros, a talha dos altares materializou-se em pedra, para solenizar a entrada do espaço santo.

Fonte: Bragança Cidade (Publicação da CMB)

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