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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Chamem a Polissia


Na altura que foi lançada a música, os Trabalhadores do Comércio, não podiam "aporcalhar"  o nome POLICIA, então para poderem dar o título à musica escreveram Pulissia, isto era a forma de se dar a volta ao lápis azul.


Se não sabiam passam a saber.

Uma noite qualquer e, depois de uma noitada no clube, seguida de uma reflexão com os tijolos da parede, resolvemos ir à Escola ouvir (ou talvez não) os Trabalhadores do Comércio no baile de finalistas da Escola.
A coisa estava complicada e apesar de já ser tarde, importante era arranjar um estratagema para entrar sem pagar. Admirados? Agora é fácil...os papás dão. No nosso tempo era ao contrário. Nós é que tinhamos de dar algum lá para casa...
Não foi difícil...milagreeeeeeeeeee, uma janela aberta num dos anfiteatros.
Pois, a janela estava aberta e...da janela até ao terreno cá em baixooooo eram uns dois metros e o pessoal já estava com poucos reflexos...;-). Não, não e não, não eram shots, era tintol, nem para cerveja dáva...
Bóra lá...quem vai primeiro...lá foi uma cobaia que por acaso era eu.
Depois lá vieram os outros...mais nódoa negra menos nódoa negra todos sobrevivemos. Estou a escrever isto e a rir-me a bandeiras despregadas...estou a ver o pessoal a malhar com as trombas e o resto no chão...e os que já estavam no piso a tentar ajudar os que vinham sem paraquedas. Era pior a emenda que o soneto em vez de tombarem os paraquedistas malhava tudo. Era um chavascal incrível e ninguém deu por nós. Isto na parte de trás que dáva acesso ao salão de festas da Escola Industrial.
Depois havia que entrar no espaço do salão de baile sem grandes alardes e com subtileza...
Assim seria, não fossem "os embananços" da entrada terem chegado ao estômago de um dos nossos :-)
Gostava de saber qual foi a reacção dos primeiros alunos do dia seguinte na aula de educação física...
É que o depositório dos excessos ficou todinho em cima de um colchão, daqueles verdinhos da silva...dos saltos.
Alguém se acusa? ehehheheh
Claro que o resto da história fica para sempre e só com os intervenientes que se devem estar a rir a esta hora :-)
Bons tempos companheiros, bons tempos...e o tempo passa e é bom  relembramos tantos dias tantos anos tantas coisas...sempre juntos e unidos. Nunca nos chateámos verdadeiramente e em nenhuma situação. Olhai que é obra. Pensai bem nisto...
Mas é certo, sempre foi, um dia de cada vez deve ser o mote para as nossas músicas e lenga lengas.
Gosto muito de vós todos e, mais que não fosse, já valia a pena ter vivido só para vos ter como amigos.
Abraço companheiros.
(H.M.)

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