Num país maioritariamente católico e com uma população que tradicionalmente respeita e cumpre os preceitos religiosos, não é estranho que se registe uma profusão de locais de culto, na sua grande maioria com origem em devoções antiquíssimas, concretizados por iniciativa individual ou colectiva. Todas as freguesias da administração territorial correspondem, pelo menos, a uma paróquia eclesiástica, que se agrupam em arciprestados que integram a diocese. A Diocese de Bragança, que no séc. XVIII sucedeu à de Miranda, sendo posteriormente ampliada com a reestruturação da Arquidiocese de Braga integra, entre outros, os arciprestados de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais que, na sua totalidade, englobam 115 paróquias, tantas quantas as freguesias que constituem os respectivos concelhos. Nas Igrejas Paroquiais, para além dos actos de culto, consolidam-se iniciativas de carácter apostólico, social e beneficente, que concorrem decidamente para a melhoria das condições de vida da população, numa perspectiva de dignificação do indivíduo, como cristão e como homem. Este esboço de solidariedade humana, que ao longo da História, a Igreja tem dispendido numa prática quase exclusiva, constitui hoje um complemento fundamental e insubstituível da reduzida acção social que compete ao Estado.
A crise de vocações sacerdotais que a Igreja actualmente atravessa tem inviabilizado no Nordeste Transmontano como, de um modo geral, em todo o País, a colocação de párocos em todas as paróquias, sendo comuns situações de acumulação, em que o mesmo sacerdote exerce o seu múnus em diversas freguesias, responsabilizando-se a comunidade local, pelo menos de forma colaborante, na consecução das actividades paroquiais. Os Centros Paroquiais, sob orientação do respectivo pároco, são instituições conexas com a hierarquia eclesiástica, que gerem iniciativas catequéticas, sociais, culturais e pedagógicas, de excepcional alcance.
Deve ainda registar-se que, de um modo geral, as Igrejas Paroquiais (Matrizes) e outras igrejas e capelas públicas e privadas, que, em grande número, se dispersam pela região, constituem um acervo excepcional de valores culturais - arquitectónicos, escultóricos, pictóricos e documentais, que registam a mentalidade e a crença da população e cuja memória não deve nem pode ser esquecida.
Paralelamente com a actividade de Igreja Católica, salientam-se ainda, embora numa proporção quase insignificante, a Igreja Evangélica Reformista, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos, Dias Igreja Mornon e as Testemunhas de Jeová, todas de filiação cristã, que têm locais de culto na cidade de Bragança.
in:rotaterrafria.com
A crise de vocações sacerdotais que a Igreja actualmente atravessa tem inviabilizado no Nordeste Transmontano como, de um modo geral, em todo o País, a colocação de párocos em todas as paróquias, sendo comuns situações de acumulação, em que o mesmo sacerdote exerce o seu múnus em diversas freguesias, responsabilizando-se a comunidade local, pelo menos de forma colaborante, na consecução das actividades paroquiais. Os Centros Paroquiais, sob orientação do respectivo pároco, são instituições conexas com a hierarquia eclesiástica, que gerem iniciativas catequéticas, sociais, culturais e pedagógicas, de excepcional alcance.
Deve ainda registar-se que, de um modo geral, as Igrejas Paroquiais (Matrizes) e outras igrejas e capelas públicas e privadas, que, em grande número, se dispersam pela região, constituem um acervo excepcional de valores culturais - arquitectónicos, escultóricos, pictóricos e documentais, que registam a mentalidade e a crença da população e cuja memória não deve nem pode ser esquecida.
Paralelamente com a actividade de Igreja Católica, salientam-se ainda, embora numa proporção quase insignificante, a Igreja Evangélica Reformista, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos, Dias Igreja Mornon e as Testemunhas de Jeová, todas de filiação cristã, que têm locais de culto na cidade de Bragança.
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