sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Bibliotecas Itinerantes


Na minha geração era esta a maneira de ter acesso a livros.

Em 1958 a ‘Fundação Calouste Gulbenkian’ iniciava o serviço de Bibliotecas Itinerantes pelo país fora. Eram carrinhas da marca Citroên, que transportavam um certo numero de livros para que no local onde elas estacionassem os leitores os pudessem consultar.
Esta ideia de levar o livro aos portugueses das zonas rurais, partiu de Branquinho da Fonseca, conhecido escritor e bibliotecário. Foi um sucesso popular : em 1962, já havia 47 bibliotecas ambulantes a circular pelo país, com 300 000 leitores assíduos e mais 3 milhões de livros emprestados.

4 comentários:

  1. É com satisfação que descubro este blog. Em breve enviar-lhe-ei uma foto da única biblioteca itinerante que ainda vejo todos os dias!

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  2. Seja bem-vindo Sr. Fernando Pires.
    A sua colaboração seria, certamente, preciosa.
    Um abraço

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  3. Olá Henrique ! Bem, é difícil acompanhar o ritmo de posts que imprime no seu blog! Mais uma vez, parabéns pela qualidade dos seus artigos. Como prometido, envio umas fotos de uma biblioteca itinerante que ainda se encontra na garagem da Fundação Calouste Gulbenkian. Ao que apurei, foi decidido guardar apenas esta carrinha como símbolo desse projecto que colocou tanta gente a ler (incluindo eu). As restantes bibliotecas foram entregues às Câmaras Municipais, que tendencialmente as foram retirando de circulação. Peço desculpa pela fraca qualidade das fotos, tiradas com o telemóvel.
    http://dl.dropbox.com/u/3289206/Photo%2005-08-11%2018%2001%2040.jpeg
    http://dl.dropbox.com/u/3289206/Photo%2005-08-11%2018%2001%2050.jpeg
    http://dl.dropbox.com/u/3289206/Photo%2005-08-11%2018%2002%2005.jpeg
    Um abraço,
    Fernando

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  4. Olá Henrique,

    Que saudades tenho desses tempos em que éramos devoradores de livros e ansiávamos, impacientes, a chegada da carrinha da Gulbenkian.
    Quantos livros li!
    Foram as carrinhas da biblioteca itinerante que me proporcionaram o conhecimento de mundos nunca antes sonhados.

    Fico-te muito agradecido. Um Abraço
    Marcolino

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