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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Segada na Lombada inspira grupo de teatro para peça sobre Graça Morais

No próximo ano o Festival de Música e Tradição da Lombada, que se realiza há 13 anos, na aldeia de Palácios, concelho de Bragança, deverá ter uma novidade na segada e na malha.Até agora esta recriação do trabalho agrícola era feita à mão, mas no próximo ano a organização do evento está a ponderar utilizar uma malhadeira. 
“No próximo ano queremos fazer uma coisa mais mecânica para haver um bocadinho de evolução e também porque já não se usam pois desde que apareceram as debulhadoras as fazer as ceifas nas terras, a malhadeira desapareceu das aldeias e esta é também uma forma de recordar” explica Raul Tomé, da Associação Recreativa e Ambiental de Palácios, acrescentando que “a máquina vai ser adquirida e depois fica aqui guardada”.Os habitantes da aldeia recordam os tempos em que tudo era feito à mão. “Antigamente era mais trabalho porque fazia-se tudo à mão, agora já não é nada disto, é com máquinas” refere Adérito Alves. “Agora já há poucas mulheres que ceifem e os homens também têm mais força e roubam-nos os lugares” afirma Anilda Freitas, envergando uma foice “que agora só tem uso uma vez por ano e que é agora”.Quem não segava há quase 40 anos era Antónia Fernandes que este sábado voltou a pegar na foice.“Estava com vontade de experimentar pois é bom a gente recordar os tempos antigos para não se perderem estas tradições” refere.Quem também esteve a participar nesta segada foi o Grupo de Teatro do Bolhão do Porto que está a organizar um espectáculo de dança sobre a obra de Graça Morais.“Ela tem muito presente a ligação à terra e por isso viemos ver como é que se fazia a segada para nos podermos aproximar desse trabalho” refere Joana Providência, coreógrafa do grupo de teatro, acrescentando que “depois vamos fazer um trabalho de improvisação em que a partir do que aqui é feito vamos construir sequências de movimento”. Este espectáculo tem estreia marcada para 30 de Setembro no Teatro Municipal de Bragança e vai percorrer várias cidades do país.
Escrito por Brigantia

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