foto RUI MANUEL FERREIRA/GLOBAL IMAGENS |
É daquela forma que o diretor pedagógico justifica o nascimento do projeto, em 1990, através de uma parceria entre o Ministério da Educação e o Município de Mirandela, com os cursos a serem financiados pela União Europeia. "É um belíssimo exemplo daquilo que deve ser o aproveitamento de fundos comunitários", adianta José Francisco, reforçando a ideia de que a interioridade não teve reflexos negativos neste caso. "Conseguimos contrariar aqueles que entendiam que estava mais vocacionada para os grandes centros", diz.
A escola tem 150 alunos, do 7.º ao 12.ºano de escolaridade, oriundos de 26 concelhos da região transmontana, que frequentam o curso Básico de Instrumento, de Instrumentista de Cordas e de Tecla e de Instrumentista de Sopro e de Percussão.
No quadro docente, estão cerca de meia centena de professores, 13 dos quais são de países estrangeiros (Rússia, Ucrânia, Holanda, Hungria, República Checa, Turquia, Argentina, Venezuela e Cuba). "Em Portugal, não há gente qualificada suficiente, mas esta mistura de várias correntes também lhe confere um elevado nível de qualidade", explica.
José Francisco garante que a maioria dos alunos que frequentam a escola envereda por uma carreira profissional nesta área. "Alguns estão em conservatórios ou em orquestras profissionais, enquanto outros estão na área de ensino", conta o diretor pedagógico.
A orquestra sinfónica é a referência mais emblemática da escola. Constituída por cerca de 90 alunos, desenvolve uma notória atividade de divulgação da música, em Portugal e em digressões por vários países. Já obteve diversos prémios, com destaque para o concurso do Eixo Atlântico. "Os prémios individuais e coletivos são apenas o reflexo visível do que se faz ablinha António Branco, autarca de Mirandela e presidente da direção.
in:jn.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário