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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Arqueólogos da UPorto escavam em Picote, concelho de Miranda do Douro

Investigadores da Universidade do Porto (UPorto) deram hoje inicio à segunda campanha escavações arqueológicas num povoado que pensa ser do período romano localizado nas imediações da aldeia do concelho de Miranda do Douro.
"Os resultados da primeira de escavação efeitos na em outra zona da aldeia serão apresentados no prestigiado European Association of Archaeologists 20th Annual Meeting que decorrerá entre 10 e 14 de setembro em Istambul", disse à Lusa a investigadora da UPorto Daniela Ferreira.
O projeto de investigação HistPP «História do Povoamento de Picote» foi uma das apresentações escolhidas, de entre as 2400 propostas recebidas de 45 países diferentes.
"As escavações vão decorrer de 07 a 18 de julho, dirigidas pelos docentes de arqueologia do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto", enfatizou.
Nos trabalhos estão envolvidos dois arqueólogos em campo e com a colaboração, em regime de voluntariado, de 15 alunos de diversas universidades do país.
As escavações vão incidir nos terrenos junto à Capela de Santo Cristo onde no ano passado, no decorrer da primeira campanha de escavações, foram detetados muros de um edifício romano.
"O objetivo será o de alargarmos a área escavada, colocando a descoberto uma área maior do mesmo edifício. Simultaneamente tentar-se-á perceber a sua funcionalidade", frisou.
No final do período de escavação a equipa fará, em Picote e para a comunidade local, uma apresentação dos resultados da primeira campanha de escavação e uma avaliação prévia desta segunda campanha.
Os trabalhos de prospeção pretendem dar continuidade a escavações que foram efetuadas na década de 50 do século passado, na área da Fraga do Puio, um local sobranceiro ao rio Douro, e que deixaram vestígios de que o local remonta à proto-história, prolongando-se a sua ocupação pelo período de influência romana, até à idade média.
Os investigadores acreditam que em Picote está concentrado o maior número de epígrafes romanas que são conhecidas em Portugal, num total de 22 peças.
As escavações arqueológicas resultam de um protocolo assinado entre a UPorto e a Frauga - Associação para o Desenvolvimento Integrado de Picote.
A importância arqueológica da Fraga do Puio tem sido atestada ao longo dos anos através de diversas escavações arqueológicas que têm trazido à superfície alguns achados que despertam a curiosidade dos investigadores.
Os responsáveis pela Frauga estão convencidos de que a criação de um campo arqueológico nas imediações da aldeia poderá potenciar o desenvolvimento económico da aldeia de Picote.
"Todo o espólio resultante das escavações ficará à guarda do ecomuseu "Terra Mater", uma unidade museológica única na região do planalto mirandês, que nos últimos três anos já acolheu cerca nove mil visitantes", disse Jorge Lourenço da associação Frauga.
A REN financiou o projeto com cerca de 58 mil euros, que serviram igualmente para recuperar um bosque autóctone, situado nas imediações da aldeia de Picote.
Os trabalhos de investigação vão decorrer até 2015.

FYP // MSP
Lusa/fim

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