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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

História e natureza em Vila Flor

Património histórico foi mantido pela civilização.
Vila Flor ganhou nome pela paisagem. Em 1286, por lá passava D. Dinis, rei Poeta, que não ficou indiferente à beleza da terra. Decidiu chamar-lhe ‘Flor’ e assim nasceu a denominação desta vila em Bragança, capital do azeite, com sete mil habitantes. Já em 1295, o rei mandou erguer, em seu redor, um conjunto de muralhas com cinco portas e arcos. 
Com o passar dos anos a civilização conseguiu manter algum do património histórico. 
O Arco de D. Dinis, que resistiu à erosão dos tempos e que é o que resta da construção, é hoje um monumento de interesse púbico. A estátua da rainha Santa Isabel, esposa do rei D. Dinis, com flores no regaço, representa o Milagre das Rosas. D. Isabel iria distribuir pães aos mais desfavorecidos, numa manhã de inverno, quando foi surpreendida pelo marido que lhe perguntou o que levava, ao que ela respondeu "rosas".
Desconfiado, D. Dinis pediu-lhe que expusesse o conteúdo e do regaço do vestido saíram rosas e não pães, reza a lenda. A Fonte Romana - quinhentista, do século XVI - tem quatro pilares e seis colunas que suportam uma cúpula de tijolo. É um dos pontos de visita obrigatória, que já foi um local de reuniões municipais dos homens da paróquia. Vila Flor encanta pelo cruzamento entre a beleza natural, presente nas montanhas e espaços rochosos, e o património religioso. 
A Igreja Matriz de S. Bartolomeu foi edificada no séc. XVIII, em substituição da igreja anterior que desabou em 1700. A fachada frontal é de estilo colonial e a decoração muito ao gosto dos cantoneiros minhotos do século XVIII. O símbolo do poder e autonomia judicial da vila está patente no Pelourinho, localizado em frente à Igreja Matriz, datado dos anos 30 do século XX. Todo feito de granito, assenta sobre um escadório octogonal de cinco degraus que decora o largo. Ostenta, dos lados, a flor de liz. Tornou-se Imóvel de Interesse Público em 1933. 
A barragem do Peneireiro é um lago artificial que abastece o concelho e do qual sobressai uma das paisagens mais procuradas pelos turistas. Adjacente, está uma pista de motocrosse e um espaço verde com um parque infantil e de merendas. Mais ao lado há o chamado ‘minizoo’, com alguns animais. 
O edifício da Câmara Municipal está situado na maior elevação da vila, situada a mais de quinhentos metros de altitude.  Caça e pesca no rio Tua são grandes atrações. 
Na vasta área de sobreiros e pinheiros bravos, a caça desportiva é uma das grandes atrações em Vila Flor. Tordo, pombo, rola, perdiz e javali são algumas das espécies encontradas. 
Também se pode pescar nas águas do rio Tua.

Patrícia Lima leitão
Correio da Manhã

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