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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Empresários queixam-se do atraso no pagamento de projectos financiados

 Os empresários da região queixam-se do atraso no pagamento de projectos que são financiados, do pouco dinheiro que é avançado inicialmente e da submissão de facturas, o que traz constrangimentos às empresas


Filipe Mofreita, que tem uma carpintaria em Macedo de Cavaleiros, conta que submeteram um projecto e muito tempo depois é que puderam entregar as facturas com os gastos. “Abriu em Fevereiro do ano passado as candidaturas para os projectos de investimento nos painéis solares e energias renováveis, o projecto tinha tudo para correr bem, foram aprovados os projectos, deram-nos 10%, num investimento de 50 mil euros, 10% para uma empresa que queira fazer a implantação dos projectos é muito pouco e só abriram a plataforma para submetermos as facturas no fim deste ano”, disse.

Uma vez que as empresas recebem apenas 10% do financiamento para avançarem com o projecto, Filipe Mofreita admite que muitas vezes têm que recorrer à banca ou avançar com dinheiro próprio. “Se tivermos capitais próprios ainda podemos ir amortizando e resolvendo os problemas, se não houver nenhum capital próprio ou nenhum fundo de maneio que nos permita ir jogando com as duas situações, não é fácil de fazer um projecto acima de qualquer valor, porque depois é-nos exigido o dinheiro”, apontou.

Queixas feitas no seguimento da apresentação do Compete 2030, na quarta-feira, no Brigantia Ecopark, em Bragança. Em resposta aos empresários, o presidente da comissão directiva, Nuno Mangas, explicou que os atrasos devem-se a ainda se estarem a executar projectos do Compete 2020 e aconselhou as empresas a não estarem dependentes do financiamento. “É evidente que a pandemia fez com que um conjunto de projectos que deviam ter terminado mais cedo, acabaram por se estender e levar a que exista esta coincidência entre os dois programas e naturalmente isto cria um conjunto de constrangimentos, nomeadamente ao nível da capacidade dos serviços”, explicou.

O Compete 2030 tem como directrizes a digitalização, inovação e qualificação. Nuno Mangas quer acreditar que os novos projectos que serão submetidos tenham mais impacto e que respondam a problemáticas diferentes de há uma década. “Hoje temos o desafio da digitalização, da descarbonização, da eficiência energética. Quando se fala num projecto de inovação produtivo, de investimento produtivo, tem que ser pensado que também tem que contribuir para a descarbonização, para uma maior eficiência do ponto de vista energético, para que haja menos resíduos, menos utilização de recursos”, frisou.

O Compete 2030 foi apresentado no âmbito da conferência IN2COP, do Instituto Politécnico de Bragança. O programa tem disponíveis quase 4 mil milhões de euros para a próxima década.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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