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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Três acusados de pertencer a rede de tráfico de droga que operava a partir de Mirandela começam a ser julgados

 UM DOS ACUSADOS ESTÁ EM PRISÃO PREVENTIVA HÁ 16 MESES. OS RESTANTES AGUARDARAM EM LIBERDADE.


Começou, esta manhã, no tribunal de Bragança, o julgamento de três arguidos suspeitos de pertencer a uma rede de tráfico de droga, com epicentro em Mirandela, que se dedicava à plantação, preparação e venda de canábis a consumidores dos distritos de Bragança, Vila Real, Aveiro e Porto.

Um dos arguidos, Mário Alberto Valbom, de 70 anos de idade, antigo proprietário de um talho, em Mirandela, e em prisão preventiva, há 16 meses, está acusado do crime de tráfico de estupefacientes agravado, e dois de detenção de arma proibida, enquanto Marco Pires, pintor da construção civil de Mirandela, com 46 anos, e Michael Pereira, um empresário de Aveiro, de 40 anos, que seriam revendedores, são acusados do crime de tráfico de droga. Ambos aguardaram o julgamento em liberdade.

Segundo a acusação do Ministério Público, o reformado de Mirandela, como tinha uma quinta grande e situada num local ermo dos arredores de Mirandela, “começou a dedicar-se ao cultivo e venda de canábis, pelo menos desde 2018, tornando-se um abastecedor do mercado de estupefacientes de Trás-os-Montes, mas também do Norte e ainda de Espanha e Suíça”.

Na quinta “possuía vários armazéns e algumas estufas onde tinha as plantas de canábis em bidões de plástico. Neste local, possuía ainda todos os utensílios utilizados nos cultivo e preparação da droga para consumo final, como balanças, sacos de embalamento, máquinas de vácuo, ventoinhas, facas e moinhos”, diz a acusação.

Quando atingiam a maturação, as plantas “eram colhidas, postas a secar e acondicionadas em sacos selados de 100 ou 250 gramas, para depois serem vendidas”, garante a acusação, que acredita que, ao longo dos anos, o reformado terá lucrado mais de 65 mil euros com o tráfico.

O Ministério Público requereu mesmo o arresto de um apartamento do reformado, situado em Mirandela, para garantir que o pagamento da perda de vantagem de 65 mil euros, caso o arguido venha a ser condenado.

Refira-se que o MP pediu que as testemunhas que são consumidoras de droga possam depor em julgamento sem a presença dos arguidos, alegando ser uma forma de “garantir a prestação de um depoimento livre e consonante com a verdade”.

Recorde-se que na operação da GNR de Mirandela, em outubro de 2022, que contou com a intervenção de militares de várias valências, foram apreendidos 27 quilos de canábis, o equivalente a cerca de 11 mil doses individuais, oito armas de fogo, quatro armas brancas, cerca de 2600 euros em dinheiro, 105 euros em notas falsas, duas viaturas, duas câmaras de vigilância e diversos objetos e produtos para produzir, preparar e acondicionar canábis.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)

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