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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Tradição e diversão: Mais novos viajam no tempo através dos jogos tradicionais

 O Santuário de Santo Ambrósio transformou-se, esta terça-feira, num parque de diversão para os mais novos, onde os jogos tradicionais ganharam destaque.


No âmbito do Domínio de Autonomia Curricular (DAC) – “Passado Vs Presente – Festas e Romarias”, os alunos do 2.º ano do Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros viajaram até ao passado.

Jogar à macaca, ao lencinho ou saltar à corda, foram alguns dos jogos praticados, que segundo os pequenos, a diversão esteve garantida.

“Brincámos, dançámos e eu e os meus amigos corremos ao apanha apanha”, contou Diego Salvador, de 8 anos.

Leonor Caseiro, também de 8 anos, também teve um jogo favorito. “Gostei mais de jogar o jogo de puxar a corda. Precisamos de ter muita força e também aprendemos que ganhar e perder é a mesma coisa. Não é ganhar e depois os outros começarem todos a chorar”.

Leonor Caseiro explica porque gostou deste dia.

“Acho que é muito importante, porque estar nos telemóveis pode dar uma dor muito forte de olhos, podemos cansar a nossa vista e depois brincar é melhor, estar ao ar livre, ouvir o som dos passarinhos, ver coisas novas, ver as paisagens…”, expressou.

Um dos objetivos da atividade é também que as crianças reaprendam a brincar, visto que o mundo digital tem ganhado cada vez mais espaço na vida dos mais novos, o que motivou algumas dificuldades entre os diferentes jogos.

“Está prescrito no decreto-lei 55-2018 que é fazer domínios da autonomia curricular. Neste caso tem a ver com as tradições e como estes jogos que eles tiveram a jogar já se perderam, aliás eles tiveram um bocado de dificuldade em até adquirir as regras, como no saltar à corda, no jogo do lencinho, que não percebem que tem que apanhar e fugir. Pronto, dificuldades, porque eles têm cada vez a motricidade fina e a motricidade grossa muito deficitária. Eles estão a chegar precisamente pelo que disse, das redes sociais, eles movimentam só os pulgares, então as coisas estão assim um bocado complicadas”, explicou Alexandra Súbtil, coordenadora do departamento do 1.º Ciclo e coordenadora da Escola Básica de Macedo de Cavaleiros.

O diretor do agrupamento de escolas de Macedo de Cavaleiros, Paulo Dias, também partilhou a importância desta iniciativa, destacando algumas preocupações sobre as aptidões dos jovens.

“Este local encaixa duplamente no domínio da autonomia curricular que eles tiveram a trabalhar, que tem a ver com os jogos tradicionais e com as romarias, e esta é a romaria de excelência, do nosso concelho, o Santo Ambrósio, e depois quisemos associar a questão dos jogos tradicionais para que eles percebam que há outras formas giras de passar o tempo a brincar e em parceria com os colegas e com os amigos”, reforça o diretor que salienta que “também é preocupante o Ministério da Educação estar a colocar bicicletas na escola para os ensinarmos a andar de bicicleta porque chegam ao nono ano sem saberem andar de bicicleta, é preocupante porque para nós o normal seria já saberem e conhecerem os jogos, mas se calhar é uma realidade que está a mudar e a nossa função também é mostrar-lhes um pouco como são as tradições, como é que nós crescemos e dar-lhes a oportunidades de experimentarem”, conclui.

Entre risos, corridas e muita alegria, os mais pequenos mostraram que o passado continua vivo.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE
Jornalista: Rita Teixeira

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