Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O SONHO DA GOTA DE ÁGUA // L SUONHO DE LA PINGA D’AUGA


[Gotas de água sobre a erva / Pingas d’auga anriba la yerba]

deslizando sobre uma branca e vegetal centopeia, cresce a gota ao sugar a água que escorre dos cabelos da erva, neles ensaiando umas ansiadas patinhas; estrelas de exóticas formas a olham e por instantes acredita que brilham na ponta de uma varinha mágica com o dom da vida, nascida de sol e água: então, afia a cabeça, arredonda o lombo, enche-se de luz em movimento, ignora as invisíveis mãos que a modelam e vê-se bonita ao espelho de si própria, esperando que tanta magia faça real o sonho de em joaninha se transformar.

//

arrebalando anriba ua branca i begetal marie de cien piernas, crece la pinga al sorber l’auga que scuorre de ls pelicos de la yerba, neilhes ansaiando uas aplediadas paticas; streilhas de stranhas formas la míran i por sfergantes acradita que relhúzen na punta dua barica mágica cun l don de la bida, nacida de sol i auga: antoce, aguça la cabeça, arredonda l lhombo,inche se de lhuç an mobimiento, squece las ambisibles manos que la fázen i bei se galana al speilho deilha mesma, sperando que tanta magie torne berdade l suonho de an cunta dedos se bolber.

Amadeu Ferreira

Sem comentários:

Enviar um comentário