O presidente da distrital de Bragança do PSD, José Silvano, afirmou hoje que só concordará com o encerramento de serviços públicos como as Finanças nesta região se for negociado com os municípios e se estes aceitarem.
"Serei frontalmente contra se o Governo tomar a decisão sem negociar com os municípios e se estes não aceitarem [a solução proposta para encerrar serviços]", declarou.
O dirigente social-democrata reagia, em declarações à Lusa, à notícia de que o Governo se comprometeu a encerrar metade das repartições de finanças do país até ao final de maio, devendo a lista das unidades a fechar ter sido concluída até ao final do primeiro trimestre.
De acordo com o memorando de políticas económicas e financeiras que acompanha o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a 11.ª avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o Executivo escreve que pretende "estabelecer até ao final de 2014 um departamento dedicado aos serviços do contribuinte", para "unificar a maioria dos serviços" e "melhorar a relação [dos contribuintes] com a administração" fiscal.
Em outubro de 2013, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos divulgou dados que apontavam para o encerramento de 154 serviços, ou seja, metade das atuais repartições de Finanças do país.
De acordo com o mapa conhecido naquela ocasião, o distrito de Bragança perdia nove das atuais 12 repartições, ficando com os serviços tributários apenas na capital de distrito, Bragança, em Mirandela e em Vila Flor.
Na mesma data, o presidente da distrital do PSD anunciou que ia tentar saber junto do Governo se a lista tinha fundamento.
Contactado hoje pela Lusa, o dirigente social-democrata afirmou não ter conhecimento de qualquer decisão do Governo PSD/CDS-PP acerca do encerramento de repartições de Finanças.
O que sabe, segundo explicou à Lusa, é que recentemente o Governo aprovou em Conselho de Ministros a criação dos gabinetes de atendimento de proximidade e acredita que "é por aí que vai passar a reestruturação do Estado, nomeadamente de serviços da Segurança Social, Finanças e outros organismos".
"Depreendo que deve estar em negociação", acrescentou o presidente da distrital do PSD que vai avisando: "se essa medida for negociada com as Câmaras e se aceitarem, acho bem, senão serei frontalmente contra".
Quando foi conhecida, em outubro, a lista apontada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, o dirigente social-democrata manifestou-se contra qualquer encerramento de postos de Finanças no Nordeste Transmontano e prometeu que o demonstrará "publicamente" se o Governo avançar com a extinção de serviços.
HFI (ND)// ZO
Lusa/Fim
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