O presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, confirmou hoje que a conclusão do centro de ciência e tecnologia Brigantia Ecopark prevista para julho sofreu um novo atraso com nova data prevista para setembro.
A obra do parque, que pretende atrair investimento e conhecimento em trono do concelho "eco" (amigo do ambiente), esteve parada quatro meses devido a problemas com o empreiteiro e foi retomada em março com a indicação de que seria possível cumprir praticamente os prazos iniciais estabelecidos para o acabamento.
O autarca apontou, naquela ocasião, a conclusão para "finais de junho, início de julho", mas, segundo disse hoje, será necessário mais algum tempo para fazer a inauguração agora apontada para o mês de setembro.
Hernâni Dias falava à margem daquele que foi considerado "um ato simbólico para o arranque" do Brigantia Ecopark, a assinatura do acordo da criação do Centro Nacional de Competências de Frutos Secos, que é até ao momento o único organismo a ser conhecido para ocupar aquele espaço de incubação de empresas e investigação.
O autarca fez um ponto da situação da obra e explicou que o setor de incubação de empresas "está pronto a receber interessados".
Já a parte do edifício destinada a empresas já consolidadas "está na fase final de colocação de equipamento dos laboratórios" e, segundo garantiu, estará pronta "a receber empresas dentro de pouquíssimo tempo".
"Estamos à espera que o equipamento esteja completamente construído, pronto, para que possamos fazer uma inauguração e, a partir daí, termos as empresas aqui instaladas para que possam fazer aquilo que nós pretendemos que é trazer inovação, riqueza, criar postos de trabalho", declarou.
O presidente da Câmara que é também o responsável pelo Brigantia Ecopark, atribuiu o atraso "a prazos legais para concurso que tiveram de ser feitos".
Relativamente a potenciais empresas interessadas em instalar-se naquele espaço, o autarca avançou apenas que existem "para aí meia dúzia de candidaturas de variadíssimas aéreas".
Acrescentou apenas que uma empresa da Dinamarca visitará em breve o parque e que existem "empresas locais" que pretendem vir a instalar-se ali.
O propósito inicial deste investimento de 9,5 milhões de euros é captar, em dez anos, 110 empresas e criar 450 postos de trabalho nas áreas do ambiente, eco construção e energia.
O Brigantia Ecopark faz parte de um projeto que junta as autarquias e instituições de Ensino Superior de Bragança e Vila Real e que contempla a criação de um polo de ciência e tecnologia em cada uma das duas cidades transmontanas.
O polo de Bragança tem 33 salas disponíveis para a instalação de empresas e um espaço também de incubação de novos projetos, além de áreas laboratoriais dedicadas à investigação.
HFI // JGJ
Lusa/fim
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