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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Antigas estações de Macedo e do Azibo vão ter nova utilização

Foram ontem assinados dois contratos de subconcessão com a IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, que visam dar uma nova vida às antigas estações ferroviárias da Linha do Tua de Macedo de Cavaleiros, e do Azibo, em Vale da Porca, no mesmo concelho.
O objetivo é que estas zonas passem a dar apoio a turistas e a ciclistas que utilizem a futura ecopista, e fazer ainda da estação de Macedo a sede do Geopark – Terras de Cavaleiros, como explica Benjamim Rodrigues, autarca Macedense:

“Este protocolo de subconcessão do património público é uma forma de nós podermos candidatar verbas comunitárias para a requalificação do edificado e do trajeto da linha férrea.

Há um investimento possível de fazer em ecopistas e nós, dessa forma, poderemos manter o espaço limpo, requalificando ao mesmo tempo os edifícios que faziam parte das antigas estações. Vamos utilizar estes edificados não só como espaços de descanso, repouso e lazer, mas também como postos de informação.

Na estação de Macedo de Cavaleiros vamos criar um gabinete do geoparque que poderá dar toda a informação sobre o território”

Presente na assinatura dos contratos esteve também Carlos Fernandes, presidente da IP Património e vice-presidente do Conselho de Administração Executivo da Infrestruturas de Portugal, que defende a importância da requalificação das linhas ferroviárias abandonadas:

“É um projeto importante a nível nacional, que consideramos de maior importância ainda a nível local.

Infelizmente temos um conjunto de casos de linhas, com edificado associado, que um pouco por todo o país deixaram de estar em exploração. Foram perdendo a sua utilidade e, durante muitos anos, estiveram ao abandono, sem qualquer utilização.

Temos tido a sorte de realizar um conjnunto de parcerias importantes com os municípios, nas quais estes, seja através de fundos próprios ou comunitários, têm conseguido revitalizar estas zonas.

É o caso aqui em Macedo de Cavaleiros. Trata-se de uma linha que está sem utilização como infraestrutura ferroviária desde o início da década de 90, assim como o património associado (quer sejam armazéns quer os espaços das antigas estações). Com este projeto vamos conseguir dar uma nova vida a estes espaços e preservar este canal de forma a que, se um dia mais tarde for necessário utilizar a infraestrutura, seja para que fim for, estará preservada.”

A intervenção no Azibo está integrada numa candidatura à Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior do Turismo de Portugal, num investimnento na ordem dos 605 mil euros, comparticipados em cerca de 90%. No caso da estação ferroviária de Macedo de Cavaleiros, o projeto está inserido no PEDU (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano), e terá um custo de 700 mil euros, com uma comparticipação de cerca de 80% por fundos comunitários.

Benjamim Rodrigues espera que as obras possam arrancar já no próximo ano.

Escrito por ONDA LIVRE

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