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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Aldeia de Rebordainhos foi palco para simulacro com operacionais da região mas também espanhóis

 O número de incêndios em 2023 foi o segundo mais baixo da última década e a área ardia foi a terceira mais reduzida desde 2013


Ainda assim, os incêndios são cada vez mais violentos e destrutivos e tem sido necessário mudar algumas estratégias. No distrito, em que frequentemente, há ajuda por parte dos espanhóis, é fundamental treinar com os vizinhos.

Ontem, num Simulacro Transfronteiriço de Incêndio Rural, em Rebordainhos, no concelho de Bragança, o Comandante Sub-Regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, frisou que este tipo de exercícios serve para conjugar sistemas diferentes, de forma a não se perder tempo em situações reais. “Estamos a falar de um território com 200Km de linha de fronteira e a probabilidade de termos ocorrências comuns é muito grande. Como temos sistemas diferentes, estes exercícios servem exactamente para conjugar todas estas formas de trabalhar diferentes e pô-las no terreno quando formos confrontados com incêndio rural e termos os mecanismos já sincronizados”, explicou.

Os meios são cada vez mais modernos e tecnológicos, o que permite um combate às chamas mais eficaz e célere. “O que aqui temos é um posto de comando operacional, que é uma estrutura que tem por missão comandar e controlar todos os meios que são projectados no terreno, de planeamento e previsão do comportamento do incêndio, todas as questões de segurança, dividir sectorizar o incêndio para mais facilmente o controlar, portanto, toda uma logística que está por trás e não se vê”, disse.

Foi ainda testada a evacuação de um aglomerado populacional, no âmbito do programa “Aldeia Segura”, “Pessoas Seguras”, e a montagem de zonas de concentração e apoio à população.

Albino Rodrigues, presidente da União de Freguesias de Rebordainhos e Pombares, sublinha que foi uma boa forma de aprender o que fazer, conduzindo os populares para um local seguro, caso haja um incêndio. “Serve para acalmarmos as pessoas, saber as pessoas que faltam, se alguém fica preso em casa e depois controlar a situação. É bom       saber e envolver as pessoas”, frisou.

A aldeia de Rebordainhos tem cerca de 90 pessoas, as anexas, Pombares, tem perto de 20 e Pereiros cerca de 15.

A iniciativa serviu para treinar a capacidade de resposta dos meios de Portugal e das Regiões Espanholas, que fazem fronteira com a Sub-Região das Terras de Trás-os-Montes, nomeadamente com a Junta de Castilla y León e Xunta de Galícia, operacionalizando o Protocolo Adicional entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha sobre ajuda mútua nas zonas fronteiriças.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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