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quinta-feira, 13 de junho de 2024

OS FIDALGOS - ARGOZELO - BABE

 ARGOZELO
1º JOÃO ALVES, pároco das Veigas, concelho de Bragança, obteve em 1630 licença para erigir uma capela dedicada a Santo Amaro na povoacão de Argozelo, donde era natural, à qual vinculou bens que adiante se descrevem(34).
2º FRANCISCO VAZ DE QUINA, presbítero, de Argozelo, erigiu em 1719 junto às suas casas de moradia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, à qual vinculou bens que adiante se descrevem(35).
3º Doutor FRANCISCO VAZ DE QUINA, sobrinho do precedente, reitor de Ifanes, vigário geral de D. Miguel António Barreto de Meneses, bispo de Miranda (1773-1780), foi provido no priorado da Colegiada de Santa Maria de que tomou posse em 1782(36).
4º D. MARIANA FILÍCIA RITA DE QUINA, natural de Lisboa, viúva do bacharel Raimundo André Vaz de Quina, moradora em Argozelo, morreu em 1849. Descendência:
I. D. Maria Josefa, casada com Joaquim Álvares Falcão.
II. D. Raimunda.
III. Albano.
É hoje representante desta família o meu antigo condiscípulo Eduardo Augusto Vaz de Quina,abastado proprietário na freguesia de Argozelo, onde vive viúvo e com filhos.
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(34) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
(35) Ibidem.
(36) Documentos do Museu Regional de Bragança.
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BABE
1º LUÍS SANCHES DE CASTRO, sua mulher D. Catarina Branca e seus filhos: D. Joana de Castro, recolhida no convento de Santa Clara de Bragança, e Francisco Sanches de Castro, morador em Babe, concelho de Bragança, erigiram em 1705 uma capela, nesta povoação, dedicada a Nossa Senhora da Anunciada, com vínculo de morgadio, cujos bens estavam situados em Babe, Palácios, Gimonde e Torre de D. Chama, os quais herdara D. Catarina Branca do doutor Tomás de Castro que provavelmente pertencia à família de seu marido – tio? irmão?(37).
Nem da capela, nem da casa desta família restam indícios, apenas existe a pedra de armas, gravada em granito, que andou por ali aos tombos, abandonada, e agora foi colocada pelo povo na parede que guarnece um tanque no meio da povoação.
2º JOÃO AFONSO FREIRE, natural de Babe, concelho de Bragança, desembargador da mesa do despacho Episcopal, provisor e vigário geral nas vacantes no bispado de Miranda.
Filho legítimo de Francisco Afonso, natural de Santulhão, e de D. Ana Afonso Freire, natural de Babe.
Neto paterno de Bartolomeu Afonso e de sua mulher D. Marta Cordeiro, naturais de Santulhão.
Bisneto de Francisco Afonso e de D. Catarina Martins, naturais de Santulhão.
Neto materno de Francisco Afonso, natural de S. Pedro de Sarracinos (sic), e de D. Maria Fernandes, natural de Babe, filha de João Afonso, natural da vila de Rebordãos, e de D. Catarina, natural de Babe, bisneta de Francisco Afonso e de D. Isabel Geraldes, naturais do sobredito lugar de Sarracinos.
Teve por armas escudo ovado e esquartelado: no primeiro, as armas dos Afonsos, no segundo, as armas dos Freires, no terceiro as dos Cordeiros, no quarto as dos Martins e por diferença uma brica vermelha com um farpão de prata. Por timbre o da dignidade do suplicante, que é um chapéu preto com três borlas por banda.
Foi passado este escudo a 24 de Maio de 1756.
A certidão autêntica deste brasão de armas de nobreza e fidalguia com o escudo iluminado, existe, escrita em pergaminho, em Santulhão, na casa da família Adrião. Tivera em meu poder devido à obsequiosidade da muito ilustrada Ex.ma Snr.a D. Maria Ermelinda Ferreira, natural de Palácios e distinta professora oficial de Babe, parente do agraciado.
Por esta e várias outras informações que gentilmente me forneceu aqui lhe fica consignado o meu reconhecimento.
O Arquivo Heráldico Genealógico também menciona este João Afonso Freire, mas não é tão explícito.
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(37) Museu Regional de Bragança, maço Capelas.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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