O Torneio e Mercado Medieval de Carrazeda de Ansiães aconteceram ao longo dos últimos dias na vila transmontana. O evento conta com combates reais no castelo. Apesar de se inspirar em lutas antigas, este é um desporto relativamente recente e, por isso, no país, ainda não há muitos torneios.
Isidro Oliveira, capitão da equipa Portvcale, de Santa Maria da Feira, diz que Carrazeda de Ansiães é um bom ponto em Portugal para competir. “Neste momento, o torneio de Carrazeda é o maior a nível nacional. Temos mais dois ou três torneios em Portugal mas ainda não têm esta dimensão, o que nos obriga, muitas vezes, a ir para Espanha, França e Inglaterra. Contudo, este ano criámos a Associação Portuguesa de Combate Medieval, para tentarmos, cada vez mais, dinamizar o desporto e organizar mais torneios. Estamos a crescer aos pouquinhos”.
David Dias, capitão de uma das equipas vindas de Espanha, destaca que os espanhóis têm tentado ajudar os portugueses a dinamizar o desporto. “Os espanhóis têm tentado ajudar os portugueses a dinamizar este desporto em que há muita amizade. Quando estamos a lutar não somos amigos. Fora isso somos. Muito”.
E dado que há cada vez mais equipas a participar, o presidente da câmara esclarece que o evento pode crescer ainda muito mais. “Pensamos, de futuro, criar condições para que este tipo de combate possa aderir a um campeonato que existe, que seja uma etapa de um campeonato mais global”.
Os torneios medievais contaram com a participação de nove equipas, cinco portuguesas e quatro espanholas. A par dos torneios, decorreu também um mercado medieval, na vila.
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