Hoje foi um dia profundamente triste. O dia em que te despediste da tua mãe.
O amor de mãe, que tu sentiste, é o primeiro que conhecemos. É aquele que nos acolhe antes mesmo de sabermos o que é o mundo. É feito de gestos pequenos e imensos: o cuidado nos dias bons, a força nos dias difíceis, a presença constante mesmo quando tudo parece ausente. A maneira como sofrias com ela e desabafavas com os amigos. É um amor que não se explica, apenas se sente e permanece, mesmo depois da partida.
E o amor de um filho por uma mãe, como o teu, é igualmente sagrado. Via-se no teu olhar, na forma como cuidaste, te preocupaste, estavas presente. Esse amor não morre com a despedida. Vive em ti, na tua memória, nos teus gestos, e continuará a ecoar nos dias em que precisares dela porque ela estará sempre contigo, de outra forma, mais silenciosa, mas não menos real.
Partilhas com a tua irmã este vínculo, esta dor, esta herança de amor. E não estás sozinho. Estamos aqui, como sempre estivemos, para te apoiar no que precisares. A amizade é também isto, presença no silêncio, força na fragilidade, ombro quando o chão parece falhar.
Que a tua mãe descanse em paz, com a certeza de que foi profundamente amada e que o amor que deixou, entre vocês dois e todos os que vos rodeiam nunca terá fim.
Um abraço forte, do fundo do coração.
Henrique Martins
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