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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A Praça da Sé, palco de festas… e silêncio nas causas


 A Praça da Sé, em Bragança, é o coração da cidade. Quando há festas, concertos, feiras e eventos populares, enche-se de gente, luzes e música. A alegria espalha-se, as fotografias multiplicam-se nas redes sociais, e todos querem marcar presença, principalmente os políticos locais. Mas basta que o motivo de encontro mude para algo menos festivo e mais combativo, uma manifestação pelos direitos humanos, um protesto pela defesa da floresta, uma vigília pelas minorias e o cenário é outro: meia dúzia de pessoas, quase sempre as mesmas, segurando cartazes e palavras de ordem diante de um largo praticamente vazio.
Porque será? Falta de interesse? Falta de tempo? Ou será que as causas coletivas não mobilizam como as festas individuais? Talvez a defesa da natureza, dos direitos e da justiça social pareça, para muitos, um problema distante, algo que “não é comigo”. E, no entanto, é com todos.
A praça, que é tão viva quando se dança, podia ser igualmente vibrante quando se reivindica. A energia que se gasta para celebrar poderia também ser usada para proteger, exigir e transformar. Não é preciso deixar de lado a alegria, mas é urgente compreender que sem participação cívica, as conquistas sociais e ambientais ficam nas mãos de poucos, sempre os mesmos, sempre incansáveis, mas sempre insuficientes.
Queremos ser apenas público de festa ou protagonistas da nossa própria história?

HM

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