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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Agricultura Sustentável e Produtos Endógenos na Região de Bragança


 A região de Bragança, se os atores políticos, institucionais e os que estão no terreno quiserem, pode ser um exemplo notável de como a agricultura sustentável pode ser aliada à valorização dos produtos endógenos, promovendo a economia local e preservando o território. Com um forte enraizamento na agricultura familiar e tradicional, Bragança pode vir a afirmar-se como uma referência em práticas agrícolas que respeitem os ciclos naturais e privilegiem a biodiversidade.
A aposta na agricultura familiar e biológica pode ser crucial para manter vivas culturas e produtos emblemáticos da região, como a castanha, o azeite, o fumeiro artesanal, o vinho e o mel. Estes produtos, além do seu valor nutricional e cultural, podem vir a refletir um modo de vida sustentável, que respeite os saberes ancestrais e minimize o impacto ambiental.
Um dos pilares do desenvolvimento sustentável na nossa região terá que partir pela criação de cadeias curtas de produção e consumo local, aproximando produtores e consumidores e reduzindo a pegada ecológica associada ao transporte de alimentos. Estas cadeias curtas irão fortalecer o tecido económico local, garantindo maior frescura e qualidade dos produtos, e incentivando relações de confiança e proximidade entre quem produz e quem consome.
Para além do mercado interno, Bragança e toda a região tem que apostar ainda mais na valorização externa dos seus produtos através da criação de marcas e certificações de origem, como as Denominações de Origem Protegida (DOP) e as Indicações Geográficas Protegidas (IGP). Estas certificações garantem autenticidade, rastreabilidade e qualidade, permitindo que os produtos regionais ganhem reconhecimento nos mercados nacionais e internacionais, aumentando o seu valor acrescentado e promovendo a exportação.
A integração entre tradição, inovação e sustentabilidade é o caminho que Bragança tem que trilhar para garantir futuro para as suas comunidades rurais. Ao investir na agricultura biológica, nas redes locais de produção e no reforço da identidade dos seus produtos, a região pode vir a posicionar-se como um modelo de desenvolvimento rural equilibrado e ambientalmente consciente.

HM

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