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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Argozelo: Fotografias descrevem a atividade mineira de 1950 a 1970

 O Centro Interpretativo das Minas de Argozelo inaugurou uma nova exposição de fotografia, que descreve a atividade mineira entre as décadas de 1950 a 1970, um espólio fotográfico cedido por Manuel Teixeira, filho de um antigo sócio-gerente da Sociedade de Minas de Miranda.


Na inauguração realizada no dia 9 de agosto, a vice-presidente do município de Vimioso, Carina Lopes, explicou que as fotografias, do espólio de Manuel Teixeira, descrevem a atividade mineira em Argozelo, nas décadas de 1950, 1960 e 1970.

“Esta coleção de fotografias pertence a Manuel Teixeira, filho de um antigo proprietário das minas de Argozelo, que generosamente cedeu os negativos para que fossem reveladas e ampliadas. Com este espólio, o Centro Interpretativo das Minas de Argozelo dispõe agora de imagens representativas das minas em funcionamento”, disse a autarca.

Por sua vez, o proprietário das fotografias, Manuel Teixeira, conta que na sua infância acompanhou várias vezes o pai, às minas de Argozelo.

“Nessas visitas acompanhei todo o trabalho desenvolvido na mina, desci às galerias e conheci de perto as duras condições de trabalho dos mineiros. A partir daí desenvolvi uma forte ligação com Argozelo. Recentemente, num visita à agora vila de Argozelo foi com agrado que constatei a existência do Centro Interpretativo das Minas de Argozelo. Mas faltavam registos fotográficos do trabalho nas minas, pelo que fiz chegar algumas imagens de modo a enriquecer o património histórico representativo da exploração mineira, em Argozelo”, contou.

De acordo com Carina Lopes, o Centro Interpretativo das Minas de Argozelo é, a par do castelo de Algoso, o local de interesse turístico mais visitado no concelho de Vimioso. Na sala de exposições do centro, em Argozelo, é possível conhecer a história da exploração mineira de estanho e volfrâmio, ao longo do século XX.

“Na vila de Argozelo, os turistas e visitantes que visitam o Centro Interpretativo das Minas de Argozelo têm também a oportunidade de percorrer a Rota dos Mineiros. Este percurso era utilizado pelos trabalhadores das minas e permite conhecer o espólio industrial da exploração mineira e ainda contemplar paisagens belíssimas”, indicou.

Segundo, o Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal, as Minas de Argozelo foram objecto de concessão mineira em 1898, tendo iniciado a atividade mineira antes de 1913.

“No início da atividade da mina, começaram por explorar o minério que havia à superfície, fazendo alguns pequenos poços de pesquisa e algumas galerias na zona do Vale do Milho. Nessa altura, tanto os trabalhos como o tratamento do minério, era feitos à mão. A partir dos anos 80 e com a compra das minas de cobre, em Vila Viçosa, pela concessionária das Minas de Argozelo, estas nunca mais tiveram melhoramentos até à data do seu fecho a 30 de Junho de 1986”, indica-se.

HA | Foto: CIM-TTM

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