As grandes barragens apresentam impactos demasiado elevados e irreversíveis (e.g. destruição de ecossistemas de grande valor, extinção e redução substancial de espécies de peixes migradores e residentes, respectivamente, contaminação das reservas de água, retenção de sedimentos e nutrientes, etc.), e têm um tempo de vida útil baixo (em média entre 50 e 70 anos), pelo que devem ser evitadas a todo o custo.
Deve ser urgententemente definido e implementado um plano energético nacional que identifique as necessidades do país e proponha um conjunto abrangente de alternativas de produção e gestão energética a médio prazo, abandonando de vez a opção por obras de carácter pontual e pouco relevantes no contexto nacional (a energia produzida por esta barragem contribuiria na melhor das expectativas - apenas com 0,6% da energia consumida em Portugal!).
Deve ser dada prioridade total à implantação de políticas de incentivo à eficiência energética (Portugal é um dos países com menor eficiência energética de toda a União Europeia!) e às energias renováveis que não contemplem grandes obras hidroeléctricas. É também necessário começar a actuar ao nível da gestão procura de energia, abandonando-se a denominada gestão da oferta, uma vez que aquela é reconhecidamente a que melhor se enquadra numa lógica de desenvolvimento sustentável.
Deve ser dada prioridade total à implantação de políticas de incentivo à eficiência energética (Portugal é um dos países com menor eficiência energética de toda a União Europeia!) e às energias renováveis que não contemplem grandes obras hidroeléctricas. É também necessário começar a actuar ao nível da gestão procura de energia, abandonando-se a denominada gestão da oferta, uma vez que aquela é reconhecidamente a que melhor se enquadra numa lógica de desenvolvimento sustentável.
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