Será que os mais novos conseguem sequer imaginar o alcance de uma conjugação explosiva que advém da euforia da indisciplina e do vanguardismo de responsabilidade? É que perante a monotonia da inexistência de telemóveis ou de jogos virtuais tínhamos que dar asa à nossa fértil imaginação e abstrair-nos do que se passava na sala de aula. O resultado era, além do demonstrável nesta vetusta figura, uma imensurável vontade de repetir o ano, sem apelo nem agravo, facto que, pensávamos nós, iria aborrecer muito os nossos professores. Que ilusão! Mesmo assim, vivendo num turbilhão de ideias de mudança, ainda havia espaço para ler, para trabalhar nas férias, para ir ao cinema, para beber muitos copos, para perceber os ciclos da natureza e a natureza da nossa gente, enfim, para entender a história do mundo. Uma geração atribulada que se desenrascou muito bem, embora se encontre actualmente enrascada. Concluindo: para o bem e para o mal, atentem bem neste precioso exemplar de tradução directa e literal da explanação da professora. Uma linguagem metafórica, obviamente e com observações pertinentes. O clima educacional não era minimamente perturbado, era perturbador, como se evidencia. e o autor? Um aluno de sucesso…. ou talvez não.
(KUACHA)
(KUACHA)
Caro Manuel Carlos ( Kuacha para os amigos).
ResponderEliminarÉ com enorme e indisfarçado prazer, que te digo:
- Sê Bem-vindo a este nosso espaço.
Ajuda-me a juntarmos aqui a nossa "velha tropa" e a mostrar aos "menos velhos" ;-), que...nós não nascemos já com cabelos brancos e quase a mancar ehehehe.
Grande Abraço Companheiro!