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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 3 de outubro de 2010

Mosteiro de Santa Clara Velha - Coimbra


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... Fundado a 13 de Abril de 1283 (DIAS, 2003, p.145), ou em 1286, por D. Mor Dias, as primeiras obras de que há notícia referem-se à construção de um conjunto de casas para acolhimento de monjas clarissas, núcleo original certamente modesto, mas que se deveria já compor de uma pequena igreja, um dormitório e um claustro (CORTE-REAL, SANTOS e MOURÃO, 2000, p.10). (...)

O segundo capítulo da história do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha de Coimbra teve início em 1314, ano em que D. Isabel de Aragão refundou a casa monástica As obras então patrocinadas conduziram ao conjunto edificado que hoje, genericamente, subsiste e devem-se, numa primeira fase, ao arquitecto Domingos Domingues, mestre que havia trabalhado no claustro do Mosteiro de Alcobaça (DIAS, 1982, p.4).

Logo em 1331 o mosteiro foi inundado pelas águas do Mondego. Iniciava-se, assim, um dos factores que mais haveria de influenciar a história do cenóbio. A construção das diversas dependências monásticas foi executada em paralelo com as cheias sazonais do rio, o que obrigou ao sucessivo alteamento das cotas dos pavimentos. No final do século XVI a vida no mosteiro era já impraticável e décadas depois, em 1677, deu-se o definitivo abandono, com a passagem das religiosas para o novo convento de Santa Clara, num local ligeiramente mais alto da mesma margem direita do Mondego.

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