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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 3 de outubro de 2010

Mosteiro de São Martinho de Tibães


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O Mosteiro de São Martinho de Tibães, antiga casa-mãe da Congregação de S. Bento de Portugal e do Brasil, é um dos mais representativos espaços monásticos barrocos do nosso país. Próximo de Braga, sobranceiro ao rio Cávado, avista-se, dos diversos locais que outrora integraram o seu Couto, outorgado pelos condes portucalenses D. Henrique e D. Teresa, em 1110. Marcando um longo tempo de vivência religiosa, instalado na encosta do monte de S. Gens, constitui um contínuo apelo à memória e à beleza, contida por fora e deslumbrante por dentro, explodindo em borbotões de luz e ouro que o inevitável apelo à glorificação divina impunha aos homens no interior dos seus templos. Abrigo de míticos anacoretas perdidos na voragem dos tempos, a sua Cerca, representa ainda hoje uma lição de harmonia, de respeito e de convívio entre Homem e Natureza. Aonde o trabalho e o lazer se conjugam, onde entre os campos de cultivo se avistam fontes e flores, a Cerca de Tibães constitui um jardim histórico de rara beleza, em que frágeis espécies se refugiam do tropel ameaçador da vida moderna.
Expulsos os monges pelo Decreto de Extinção de 1834, a história do Mosteiro de Tibães alterou-se. Passando para mãos particulares, que lhe alteraram o uso e desvirtuaram as funções, o mosteiro entra em longa agonia, que resultou na sua ruína, no abandono triste a que foi votado.
Adquirido pelo Estado Português em 1986, o Mosteiro de São Martinho de Tibães é hoje um Imóvel de Interesse Público. Sofrendo de imediato obras de salvação, que lhe estancaram a ruína, foi alvo, a partir de 1988, de um programa integrado de reabilitação que lhe tem vindo a devolver a dignidade e a beleza.
O Mosteiro de Tibães que integra a Igreja, os Edifícios Conventuais e a Cerca, preenche-se com a comunidade paroquial de Tibães, os percursos de conhecimento do património cultural e natural do Ministério da Cultura e, desde Setembro de 2009, a valência de acolhimento e espiritualidade com a Comunidade Religiosa das Missionárias Trabalhadoras da Imaculada que gerem um restaurante e uma hospedaria.

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