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O Mosteiro de São Martinho de Tibães, antiga casa-mãe da Congregação de S. Bento de Portugal e do Brasil, é um dos mais representativos espaços monásticos barrocos do nosso país. Próximo de Braga, sobranceiro ao rio Cávado, avista-se, dos diversos locais que outrora integraram o seu Couto, outorgado pelos condes portucalenses D. Henrique e D. Teresa, em 1110. Marcando um longo tempo de vivência religiosa, instalado na encosta do monte de S. Gens, constitui um contínuo apelo à memória e à beleza, contida por fora e deslumbrante por dentro, explodindo em borbotões de luz e ouro que o inevitável apelo à glorificação divina impunha aos homens no interior dos seus templos. Abrigo de míticos anacoretas perdidos na voragem dos tempos, a sua Cerca, representa ainda hoje uma lição de harmonia, de respeito e de convívio entre Homem e Natureza. Aonde o trabalho e o lazer se conjugam, onde entre os campos de cultivo se avistam fontes e flores, a Cerca de Tibães constitui um jardim histórico de rara beleza, em que frágeis espécies se refugiam do tropel ameaçador da vida moderna.
Adquirido pelo Estado Português em 1986, o Mosteiro de São Martinho de Tibães é hoje um Imóvel de Interesse Público. Sofrendo de imediato obras de salvação, que lhe estancaram a ruína, foi alvo, a partir de 1988, de um programa integrado de reabilitação que lhe tem vindo a devolver a dignidade e a beleza.
O Mosteiro de Tibães que integra a Igreja, os Edifícios Conventuais e a Cerca, preenche-se com a comunidade paroquial de Tibães, os percursos de conhecimento do património cultural e natural do Ministério da Cultura e, desde Setembro de 2009, a valência de acolhimento e espiritualidade com a Comunidade Religiosa das Missionárias Trabalhadoras da Imaculada que gerem um restaurante e uma hospedaria.
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