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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TERAPIA DO ELOGIO

Terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram numa recente pesquisa que os membros das famílias estão cada vez mais frios e distantes.
O carinho é cada vez menor, não se valorizam as qualidades e facilmente se ouvem críticas.
As pessoas estão mais intolerantes e desgastam-se na valorização dos defeitos dos outros.
Por isso, as relações de hoje não duram como outrora. 
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias.
Não vemos mais os homens a elogiar as suas mulheres ou vice-versa,
não vemos os chefes a elogiar o trabalho de seus subordinados, não vemos pais e filhos  a elogiar-se; etc.
Só vemos futilidades:  valorizam-se artistas, cantores, jogadores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência, são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, das aparências.
A ausência de elogio afecta muito as pessoas e as famílias. 
Há falta de diálogo nos lares.
O orgulho e a agitação da vida impede que as pessoas digam o que sentem.
Depois despejam-se essas carências nos consultórios.
Acabam-se casamentos, alguns procurando noutra pessoa o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar as nossas famílias, os nossos amigos, alunos ou subordinados.
Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza do parceiro ou parceira, o comportamento de nossos filhos.
  O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho fica feliz por ser louvado,
o pai e a boa mãe sentem-se bem ao serem amados e amparados.
O amigo quer sentir-se querido.
Vivemos numa sociedade em que cada um precisa do outro;
é impossível uma pessoa viver sozinha e sentir-se feliz.
Os elogios são forte motivação na vida de cada um. 
Arthur Nogueira (Psicólogo)

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