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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Igreja Paroquial de Mofreita / Igreja de São Vicente

Portugal, Bragança, Vinhais, Mofreita

Arquitectura religiosa, maneirista. Igreja paroquial de planta longitudinal composta por nave e capela-mor, mais estreita, com sacristia adossada à fachada lateral esquerda. Fachada principal em cantaria, terminada em empena truncada por dupla sineira e sendo rasgada por portal de verga recta, óculo e nicho. Fachadas laterais de cunhais apilastrados, terminadas em friso e cornija, rasgadas por frestas de capialço e, na lateral direita, por porta travessa de verga recta encimada por frontão triangular interrompido. Fachada posterior cega e terminada em empena.
Número IPA Antigo: PT010412100067
Categoria
Monumento
Descrição
Planta longitudinal composta de nave e capela-mor, mais estreita e da mesma altura, tendo adossado, ao longo da fachada esquerda, anexo rectangular e, à lateral direita da nave, pequeno corpo rectangular. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com faixa cinzenta, à excepção da principal, cunhais apilastrados, com as juntas tomadas e pintadas de branco, e terminadas em friso e cornija, sobreposta por beirada simples. Fachada principal em cantaria de granito, de aparelho regular, com as juntas tomadas, com os cunhais apilastrados coroados por pináculos sobre acrotérios galbados, e terminada em dupla cornija truncada por dupla sineira, com dois vãos em arco de volta perfeita, albergando sino, rematada em cornija, coroada por dois pináculos iguais e cruz latina de cantaria central; na face posterior, a sineira possui coberto de tijolo, pintado de branco, com telhado de uma água, rasgada por dois vãos posteriores e um lateral, o qual é acedido por escadas de pedra a partir do coro-alto. 
A fachada é rasgada por portal de verga recta, moldurada, encimada por fresta de arejamento, e óculo quadrilobado; sobre a primeira cornija, lateralmente com cornija criando falso frontão de volutas truncado, abre-se, ao centro, nicho concheado, desnudo, inserido em moldura rectangular bastante saliente. O corpo adossado à fachada lateral esquerda, possui o cunhal apilastrado e termina em meia empena. Fachadas laterais rasgadas, na nave, por duas frestas de capialço, a diferentes alturas, e por uma fresta na capela-mor, na fachada lateral direita; na lateral esquerda rasga-se porta de verga recta, moldurada, de acesso ao coro-alto, precedido por vários degraus resguardados por muro adossado, e na oposta, sensivelmente a meio, portal de verga recta, com moldura ladeada por concheados e encimado por friso com filete relevado central e volutas laterais, e frontão triangular interrompido por cruz latina, de hastes terminadas em flor-de-liz e com elementos fitomórficos laterais, sobre acrotério; no tímpano do frontão surge relevado coração inflamado sobre resplendor e, lateralmente, dois pináculos; o corpo adossado termina em empena e é rasgada lateralmente por vão rectangular, sem moldura e gradeado. 
Fachada posterior terminada em empena, com cunhais coroados por pináculos sobre plintos paralelepipédicos e cruz latina sobre acrotério; na sacristia, abre-se fresta de capialço.
Acessos
Rua das Freiras, Rua da Ribanda
Protecção
Inexistente
Grau
5 - registo em pré-inventário com um preenchimento mínimo dos campos… e pressupondo a existência de um registo iconográfico.
Enquadramento
Rural, isolado, no interior da aldeia, adaptado ao declive do terreno, com fachada principal virada à rua principal que a atravessa. Insere-se em adro, sobrelevado relativamente à estrada, lateral e posteriormente murado, frontalmente pavimentado a paralelos de granito e o restante em terra, pontuado de oliveiras e integrando algumas sepulturas, uma delas inscrita. O portal principal e o adro é acedido por vários degraus. É rodeado por campos de cultivo e, na proximidade e na mesma rua, ergue-se o Recolhimento das Oblatas do Menino Jesus (v. PT010412100068).
Descrição Complementar
Utilização Inicial
Religiosa: igreja paroquial
Utilização Actual
Religiosa: igreja paroquial
Propriedade
Privada: Igreja Católica (Diocese de Bragança - Miranda)
Afectação
Sem afectação
Época Construção
Séc. 16 / 17 / 18
Arquitecto / Construtor / Autor
Desconhecido.
Cronologia
Séc. 16 - provável construção da igreja; séc. 17 - reforma da igreja; foi abadia de apresentação do bispo de Bragança; pertenceu à comarca e concelho de Bragança, passando depois para a comarca e concelho de Vinhais; 1785 / 1847 - data a partir da qual existe documentação relativa à Confraria do Santíssimo Sacramento de Mofreita; séc. 19 - época provável da reforma decorativa da porta travessa da fachada lateral direita; séc. 20 - provável construção do anexo adossado à fachada lateral esquerda; 1989 - transferência da documentação da Conservatória do Registo Civil de Vinhais para o Arquivo Distrital de Bragança;
Características Particulares
Igreja com a fachada principal reformada, possuindo duas cornijas sobrepostas, tendo lateralmente cornija volutada, criando falso frontão interrompido pelas sineiras, e abrindo-se no falso tímpano pequeno nicho. A porta travessa da fachada lateral direita possui entablamento e frontão triangular interrompido, por cruz, e com coração inflamado no tímpano, em alusão à Confraria do Santíssimo Sacramento, e executado possivelmente no séc. 19.
Dados Técnicos
Sistema estrutural de paredes portantes.
Materiais
Estrutura rebocada e pintada ou em cantaria aparente, com as juntas tomadas e pintadas; elementos estruturais, pilastras, frisos e cornijas, sineira, molduras dos vãos, cruzes e pináculos em cantaria de granito; portas de madeira; cobertura de telha.
Bibliografia
Documentação Gráfica
Documentação Fotográfica
IHRU: DGEMN/DSID
Documentação Administrativa
Arquivo Distrital de Bragança (datas extremas: 1755 - 1899)
Intervenção Realizada
Observações
EM ESTUDO
Autor e Data
Paula Noé 2008

in:monumentos.pt

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