15 por cento da carne comercializada pela Cooperativa Agro-pecuária Mirandesa vai para o mercado externo. A internacionalização já representa uma fatia importante das vendas da Cooperativa, que vê lá fora oportunidades para comercializar partes menos nobre dos animais, como é o caso das patas ou dos miúdos.
“Vendemos via directa e indirecta já para alguns países embora a França seja onde temos mais trabalho desenvolvido com comerciais a tempo inteiro neste país. Nos outros países trabalhamos com distribuidores. Desde Angola, Suíça, Alemanha, Luxemburgo, Bélgica. Temos negócios já com os principais países na Europa”, realça o gestor comercial da Cooperativa Mirandesa, Nuno Paulo.
A estes países junta-se a Rússia, onde a mirandesa já ganhou mercado, mas depara-se agora com problemas por causa do embargo deste país a produtos alimentares oriundos de outros países, entre os quais da União Europeia. “Para nós estava a ter um impacto muito positivo ao nível dos produtos de menos valor, como as patas, dobrada, coração, rim, que eram produtos que esse mercado consumia e que agora com o embargo vamos sofrer as consequências”, lamenta o responsável comercial.
Nuno Paulo não tem dúvidas que a internacionalização foi “a chave” para aumentar as vendas e até permitiu à mirandesa aumentar o preço da carne pago ao produtor no ano passado.
“Estamos a atingir mais um ano com um bom ritmo de vendas, com valores de crescimento, comparativamente ao ano passado, a rondar os 8 por cento”, assegura Nuno Paulo.
in:jornalnordeste.com
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