A pobreza continua a afectar um número significativo de população portuguesa. Segundo dados do INE, no ano passado, 23,3% da população em Portugal encontrava-se em situação de risco de pobreza ou exclusão social.
Ter um emprego, em Portugal, não significa imunidade à pobreza, isto porque 1 em cada 10 pessoas que trabalham está em risco de pobreza.
Este dia é importante relembrar para despertar consciências, como destaca Ivone Florêncio, técnica do Núcleo Distrital de Bragança da Rede Europeia Anti-Pobreza: “este dia é importante de assinalar tendo em conta o número de pessoas que existem em situação de pobreza e de exclusão social em todos os países e nomeadamente em Portugal. Tendo em conta este número significativo de pessoas é sempre necessário alertar para esta problemática, sobretudo para as causas que estão na base no fenómeno da pobreza e da exclusão social, no sentido de encontrarem soluções que intervenham na resolução ou na atenuação, deste problema a nível nacional.
Para Ivone Florêncio, a solução passa pela criação de emprego digno e que permita estabilidade financeira, económica e familiar: “este problema não se atenua com medidas assistencialistas, como dar roupa ou dar alimentação. Estas medidas assistencialistas por si só são importantes, obviamente, porque atenuam as situações mais graves e emergentes. Mas, o problema em si, têm de ser resolvido com políticas e medidas que efectivamente actuem nas causas da pobreza, como é a criação de emprego com qualidade e digno que permita às pessoas vencimentos que permitam satisfazer as necessidades básicas.”
As políticas para o combate à pobreza têm de ser encaradas como uma causa nacional: “é preciso acesso a uma habitação saudável, com dignidade e acesso a cuidados de saúde. Ou seja, são precisas medidas e políticas que intervenham nas causas subjacentes da pobreza, de forma articulada estruturada e holística. Estas medidas vão permitir uma intervenção em conjunto para criarem condições. A pobreza combate-se com medidas de âmbito nacional, nunca poderá passa por medidas assistencialistas, ou a nível local e institucional.”
No final de Junho de 2018 estavam inscritas no Centro de Emprego de Bragança 3 860 pessoas desempregadas.
A data foi comemorada oficialmente pela primeira vez em 1992, com o objectivo de alertar a população para a necessidade de defender um direito básico do ser humano.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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