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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 9 de julho de 2024

Alunos do IPB mostraram ideias de negócio inovadoras e sustentáveis

 Alguns alunos do Instituto Politécnico de Bragança – IPB, foram desafiados para criarem ideias de negócios inovadoras, para conseguirem bolsas de incubação e de inovação, no âmbito da cadeira empreendedorismo.


De todos os concorrentes, a equipa representada por Ana Ferreira, brasileira, de 31 anos, aluna de doutoramento em Engenharia Química foi a grande vencedora da Picth & Demo Fair com um cheque de dois mil euros, com o projeto Eco Carv, que explica:

“Nós valorizamos resíduos da agro-indústria produzindo carvão ativado. Este material já está no mercado e é muito versátil. Você pode encontrá-lo em filtros domésticos para a sua casa, na pastas de dentes para branqueamento dental ou em sabão para as roupas.

No entanto, esse filtro que temos agora no mercado, promove a desmatação, não sendo por isso sustentável, ajudando a promover as alterações climáticas. Esse produto no mercado ajuda na desmatação e implica impactos ambientais.

Já o nosso não, tem toda a responsabilidade com o meio ambiente, além de ter um valor acrescido, por via de um resíduo.

Agora vou criar uma empresa aqui. Eu tenho todo o carinho por Trás-os-Montes e Bragança e pela forma como me acolheram. E eu imagino, que com as minhas duas vocações, a científica e a empresarial me vou fixar aqui, em Portugal. E, claro, com a minha equipa a desenvolver a parte empresarial. Eu vou desenvolver aqui a minha vida.”

A engenheira pensa ficar em Portugal.

Já o segundo classificado foi Denyson Silva, 24 anos, estudante de Biologia e Biotecnologia que arrecadou um prémio de 1500 euros, com o projeto intitulado Nyco Partner, que assenta, sobretudo no processo de micorrização de plantas, ou seja, a associação de um fungo e uma planta:

“O que queremos fazer com esta associação? Fazer com que as plantas cresçam mais rápido. Desenvolvam, produzam e sejam mais resistentes. O meu projeto é de uma empresa que vai produzir essas plantas e vender aos agricultores.

Para além das plantas nós produzimos também inóculos, que se pode colocar já em plantas já crescidas. O grande olhar deste projeto é a sustentabilidade, que é o lucro, em primeiro. Toda a empresa tem em vista o lucro. A inovação, e a base de todos, é a sustentabilidade.

Através das plantas, a fotossíntese, naturalmente suga dióxido de carbono, que provoca o aquecimento global, que é uma preocupação mundial. Através da planta, nós colocamos um fungo, que faz com que ela suge mais carbono. Fazendo com que ela cresça mais, ela desenvolva mais rápido e traz uma mais valia ambiental. Nós podemos dizer que tire carbono da terra e nos livre desse aquecimento global.”

Denyson Silva, encontra-se em Eramus. Este projeto custa 234 mil euros, e vai necessitar de um laboratório e também pretende enraizar-se em Portugal, se conseguir.

Já o terceiro classificado foi a equipa constituída por Nickolas Giacomitti, de 25 anos, Felipe Stein, de 23 anos, alunos de mestrado de engenharia mecânica, e o Bruno Almeida, de 24 anos, aluno de licenciatura de Engenharia Eletrotécnica de Computadores. Os dois primeiros alunos são brasileiros, e Bruno é cabo verdiano.

O prémio foi de mil euros, com o projeto Geo World, que visa a climatização de uma habitação:

“Criamos uma empresa, com o foco no desenvolvimento numa climatização residencial sustentável, porque hoje em dia, um dos principais problemas é a emissão de poluentes relacionados com a climatização e também com o gasto elétrico com este processo. 

Estes gastos podem chegar aos 40% ou 50% da fatura mensal, relacionada com a eletricidade ou ao consumo de gás, numa habitação. Nós queremos reduzir a fatura, como a emissão de poluentes, fazendo a integração em sistemas de energias renováveis, como a geotérmica. 

Que basicamente é o que? Nós cavamos um poço dentro da terra, um furo e colocamos um cano lá dentro, e com a energia solar, que é essencial para o bom funcionamento da energia geotérmica. Aí, de conseguirmos fazer de forma correta, conseguimos reduzir os custos praticamente para 0, para a fatura mensal, relacionada com a climatização. e também reduzimos para 0 as emissões de poluentes.”

A ideia é criar a empresa em Portugal e abrir novas oportunidades.

Estes foram os prémios de inovação e o júri foi presidido por Vítor Sobral, secretário executivo da Associação de Municípios do Baixo Sabor.

Escrito por Rádio Onda Livre

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