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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Apoio directo à apicultura deixa de fora milhares de colmeias da região

 Pela primeira vez, a apicultura tem um apoio directo


O Ministério da Agricultura anunciou 20 milhões de euros para os apicultores do país. As candidaturas estão abertas até 28 de Agosto.

Até agora, nunca tinha sido criado uma medida agro-ambiental directa para o sector apícola. Qualquer apicultor é elegível, desde que tenha pelo menos 10 colmeias. Segundo o presidente da Federação Nacional os Apicultores de Portugal, Manuel Gonçalves, há muito tempo que este apoio é reclamado. “Conseguiu que fosse feita para apicultores que não têm propriedades, porque a dificuldade que houve sempre foi que os apicultores não podiam ter ajudas porque tinham indexado à sua actividade propriedades e se na mesma propriedade tivesse um subsídio a lei não permitia”, explicou.

O máximo de colmeias abrangidas é 500. O apoio vai dos 125 euros até aos 3 mil euros. Manuel Gonçalves, também presidente da Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho, considera que este apoio não é suficiente. “A medida devia ser mais ambiciosa. Houve a priorização de abranger todos os apicultores e aí nós concordámos. O terminar nas 500 colmeias achámos que devia ir mais longe”, vincou.

No Parque Natural de Montesinho há cerca de 30 mil colmeias. Carlos Alves é dos maiores produtores. Tem 1500 colmeias em Lomba, no concelho de Vinhais. O produtor de mel reconhece que a ajuda é bem-vinda, mas não abrange grande parte das suas colmeias. “Vou ficar prejudicado em relação a um apicultor que tenha menor número. Só me abrange até 500 colmeias e o valor por colmeia é inferior a outros apicultores que tenham um efectivo menor. O valor para a colmeia, inicialmente, começa nos 12 euros e nas 500 colmeias acaba nos 6 euros, ou seja, reduz para metade”, criticou.

Firmino Rodrigues é outro dos apicultores que não tem todo o efectivo abrangido pelo apoio. Tem 700 colmeias, duzentas não vão receber ajuda. Com os últimos anos difíceis para o sector, devido à seca, doenças e pragas, entende que é “uma ajuda” da qual precisavam, mas não considera o valor “justo”. “Os custos triplicaram, os combustíveis, os medicamentos, as ceras. Tudo o que vier é bem-vindo, mas não dá para colmatar os problemas que a apicultura tem sentido nos últimos anos”, frisou.

A medida surge no âmbito do Plano Estratégico da PAC e vingará durante os próximos três anos.

Este ano, os apicultores estão optimistas quanto à campanha.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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