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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Vila Chã de Braciosa: Casa d’Augusta pretende desenvolver a aldeia com o agroturismo

 No concelho de Miranda do Douro, António Meirinhos e Glória Fidalgo arregaçaram as mangas e recuperaram a antiga abadia de Vila Chã de Braciosa, para a converter na Casa d’Augusta, um projeto inovador de agroturismo, onde os hóspedes podem participar nas atividades agrícolas e no trato dos animais.


A origem desta casa remonta à idade Média, sendo referenciada nas inquirições afonsinas de 1258, como pertencendo à abadia de Vila Chã de Braciosa.

Em 1838, veio para o concelho de Miranda do Douro, o médico, Dr. António Antas de Barros, que naquele tempo deslocava-se a cavalo, de aldeia em aldeia, para atender às solicitações das pessoas. Amiúde, o serviço médico era pago com víveres e animais, como galinhas, cordeiros, vitelos, etc.. Para ter espaço para estes animais, a filha do médico, de nome Antónia Augusta, comprou a casa e a propriedade da abadia de Vila Chã de Braciosa, onde também se produzia cereal, azeite e vinho.

Segundo os atuais proprietários, António Meirinhos e Glória Fidalgo, até à década de 1980, esta quinta foi o pilar económico e social da aldeia, pelo trabalho e sustento que proporcionava à população local.

“Na quinta realizavam-se vários trabalhos agrícolas ao longo do ano, como as vindimas, a apanha da azeitona, o cultivo e a ceifa de cereais, assim como a criação de gado”, informaram.

Com o propósito de recuperar a abadia, em 2018, António Meirinhos e Glória Fidalgo iniciaram-se as obras de recuperação e em 2020, no começo da pandemia, a “Casa da Augusta” estava finalmente pronta para receber hóspedes.

“Atualmente, a agricultura de pequena escala não é sustentável, pelo que decidimos investir no agroturismo. A nossa ideia é que esta quinta volte a ser um motor de desenvolvimento económico e social da aldeia, ao atrair a vinda de turistas, que durante a sua estadia, possam interagir com a população, conhecer a nossa cultura e tradições e comprar produtos locais, como os hortícolas, o azeite, o mel, o fumeiro, o pão, etc.”, explicaram.


Para quem pretenda visitar Vila Chã de Braciosa, no concelho de Miranda do Douro, a “Casa da Augusta” dispõe de 8 suítes duplas, em três edifícios independentes: a Casa Loja dos Vitelos, Casa Palheiro e Casa da Abadia.

“Os turistas que nos visitam procuram o slow travel, isto é, procuram viajar devagar de modo a terem tempo para conhecer os locais, as tradições, a gastronomia, a história e as paisagens. Para proporcionar uma estadia inesquecível, cada uma das três casas da quinta está equipada com cozinha, sala, quartos e wc’s, de modo a que os hóspedes se sentiram verdadeiramente em casa”, disseram.

Questionados sobre o que há para ver e fazer em Vila Chã de Braciosa, os administradores da Casa d’Augusta – Agroturismo indicaram que na quinta, os hóspedes têm a oportunidade de participar nas tarefas agrícolas, como o plantar a horta, o semear e colher as batatas, nas vindimas e na apanha da azeitona, assim como no trato dos animais.

“Faz parte da nossa estratégia, mostrar as raças autóctones da região, como são os três Burros de Miranda e o cão de gado transmontano que vivem na quinta, onde também há galinhas, patos e um gato”, indicaram.

Durante a estadia na Terra de Miranda, os hóspedes da Casa d’Augusta têm ainda oportunidade de degustar a gastronomia mirandesa, contemplar a beleza natural dos miradouros sobre o rio Douro, conhecer as tradições locais e visitar a cidade histórica de Miranda do Douro.

HA

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