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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Relação de Guimarães anula decisão de Bragança e iliba de crime de escravidão família de Alfândega da Fé

 A família suspeita de escravizar pessoas, em Alfândega da Fé, foi ilibada desse crime de que estava acusada. O caso remonta ao ano de 2012 e o Tribunal da Relação de Guimarães anulou agora a decisão de primeira instância


O Tribunal da Relação de Guimarães ilibou de escravidão a família, um homem e duas mulheres, que não pagava e batia aos trabalhadores.

Segundo o Jornal de Notícias, o Tribunal da Relação de Guimarães deu como provado que esta família, de Alfândega da Fé, coagiu e agrediu, durante cerca de 20 anos, várias vítimas, obrigando-as a trabalhar em quintas e na construção, todos os dias da semana, não lhe pagando os salários.

No entanto, determinou que a pena de prisão será de cinco anos e suspensa por três. A filha do casal também foi indiciada por aborto na forma tentada. Descobriu que o marido engravidara uma das vítimas e bateu-lhe na barriga.

O caso remonta a setembro de 2012 e os detidos saíram em liberdade. Em fevereiro de 2020, foram julgados pela primeira vez, pelo tribunal de Bragança, sendo condenados a oito anos de prisão, culpados pelo crime de escravidão.

O clã acabou por recorrer da decisão e em 2021 houve repetição do julgamento. Nesse mesmo ano, a família voltaria a ser condenada em penas iguais, em novembro. Em junho de 2022, houve lugar a novo recurso e o Tribunal da Relação de Guimarães voltou a pronunciar-se, ordenando que o caso voltasse para a primeira instância, ao Tribunal de Bragança.

Em abril de 2024, o Tribunal de Bragança condenou o homem e a mulher por escravidão e tráfico de pessoas, sujeitos a oito anos de prisão. A filha do casal foi condenada a oito anos e meio.

Em dezembro do ano passado, voltou a ser apresentado outro recurso, mas o Tribunal da Relação de Guimarães ilibou, agora, de escravidão esta família que atormentava várias vítimas.

O tribunal da relação só confirma o crime de tráfico de pessoas e as penas de prisão efetiva foram reduzidas e suspensas. A família foi acusada de ser suspeita “da prática de crimes de tráfico de pessoas para fins de exploração laboral, sequestro e escravidão”.

Escrito por Onda Livre (CIR)

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