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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Chaminés e vigas de cimento “voaram” de um alojamento local de Alfândega da Fé

 A forte trovoada e o vento forte que se fizeram sentir este domingo ao início da noite ,destruíram elementos de um alojamento local, nomeadamente, o telhado e o terraço. Este alojamento localiza-se em Alfândega da Fé, na Rua do Relógio.


Por volta das 20h15 ouviu-se um estrondo muito grande. A proprietária, Catarina Lemos, que habita em Vila Real e gere à distância este alojamento, descreve, que os país foram avisados por uns senhores de um forte estrondo, que não sabiam qual era a origem:

“No castelo, na rua de cima, as pessoas ouviram um estrondo e questionaram-se sobre o que tinha acontecido.E depois houve uns senhores que estavam perto ali do nosso alojamento, que deram conta, que o vento ao passar fez estragos ali, porque o barulho foi muito forte na nossa zona. E ligaram à minha mãe para ela ir a casa, lá acima, ao alojamento local. Graças a Deus não tinha hóspedes, porque tinha havido um vento muito forte. Os senhores diziam que ouviram um barulho muito grande que veio daquela zona. E a minha mãe, coitada, foi ver e quando chegou lá não foi muito agradável o que ela viu.”

Quando a família foi ao local, nomeadamente, a sua mãe que já tem uma idade avançada, 81 anos, deu conta dos prejuízos avultados e muito significativos, que não vão permitir que abra ao público durante pelo menos um mês, ainda por cima, durante esta época alta:

“O nosso alojamento tem uma parte por trás, que é onde fica depois também um quarto, uma casa de banho e um terraço grande.

As chaminés voaram completamente. Ficaram destruídas e destruíram outros elementos da casa. Uma caiu para a rua e a outra caiu para dentro.

Depois, no terraço caiu uma parede também, que estava a dividir um telhado de outra casa. Esta parede caiu literalmente para dentro do terraço.

E houve também uma viga, penso eu, que caiu para dentro, ainda furou um dos quartos, na placa.

E ainda houve uma viga de ferro e cimento, que estava muito bem colocada, que conseguiu levantar voo, não lhe sei explicar como. Aquilo deve ter sido mesmo muito forte porque conseguiu levantar voo e cair para cima do telhado da nossa casa.

Os danos no telhado não sei quantificar, porque não conseguem ver muito bem e não podem mexer, porque estamos à espera dos peritos do seguro. Mas caiu literalmente em cima do telhado.”

Não houve vítimas a registar, porque este fim de semana a proprietária tinha recusado uma reserva de uma noite, como explica:

“Foi mesmo muita sorte porque eu tenho sempre o alojamento cheio nesta altura. E felizmente, neste fim de semana, eu recusei, porque era só para um dia, e nós fazemos duas noites, e por isso eu recusei, e felizmente que recusei, porque não seria agradável.”

Também explicou que já por causa de ser uma zona muito ventosa, tinha solicitado um parecer à câmara municipal para construir uma proteção para o vento:

“Já por si é uma zona muito ventosa. Nós até pedimos a construção de uma proteção para ver se o vento não batia tanto naquela zona, porque às vezes os hóspedes querem ir para o terraço, mas está um vento tão forte, que se quiserem abrir o guarda-sol não conseguem. Mas o pedido foi negado, porque aquilo é considerada, não é uma zona histórica, mas é uma zona envolvente, à zona histórica, é assim que eles chamam. E não nos foi autorizado pelo arquiteto da câmara, por causa de ser uma zona assim considerada. E agora foi o que aconteceu.”

Agora, a empresa para além destes prejuízos, também teve de cancelar todas as reservas deste mês de julho.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE
Jornalista: Maria João Canadas

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