Em nota enviada à agência Lusa, a EP esclarece que os valores das taxas de portagem a cobrar são de 60 cêntimos para os veículos de classe 1, de 1,10 euros de classe 2, de 1,40 euros de classe 3 e 1,55 euros para os da classe 4.
Os preços agora divulgados correspondem a menos cinco cêntimos nas primeiras três classes e dez cêntimos na última em relação aos valores que estavam afixados nas placas informativas da auto-estrada.
O troço em causa abriu ao trânsito à meia-noite e corresponde à variante sul de Bragança que faz parte da auto-estrada transmontana.
A abertura tinha sido anunciada pela concessionária para as 12h00 horas de hoje, mas não foi autorizada pela Instituto Nacional das Infraestruturas Rodoviárias (INIR) e pela EP por ser necessário proceder "a pequenas correções".
A concessionária efetuou as correções exigidas e no final da tarde chegou a autorização do INIR para a abertura ao tráfego.
Com a entrada em funcionamento deste troço, Bragança deixa de ser o único distrito do país sem um quilómetro de auto-estrada.
Os nove quilómetros deste troço são portajados "sem possibilidade de pagamento manual no local", como realça a EP, já que a cobrança é feita através de um sistema eletrónico que obriga à aquisição de um dispositivo ou ao pagamento até cinco dias depois da utilização da via nos CTT ou lojas 'pay-shop'.
O troço portajado tem instalado apenas um pórtico de cobrança em um dos três nós, o das Cantarias, o que permite aos automobilistas contornarem o sistema de leitura das matrículas e circularem em toda a extensão da auto-estrada sem pagarem portagem.
Os automobilistas têm também como alternativa a variante norte de Bragança, correspondente a 17 quilómetros que ficam do atual IP4 sem custos para o utilizador.
A variante sul da auto-estrada transmontana representa um investimento de 30 milhões dos 550 milhões de euros que vai custar a rodovia em toda a sua extensão de 130 quilómetros entre Vila Real e Bragança.
A conclusão deste lanço segue-se à abertura, sexta-feira, de oito quilómetros entre Vila Real e Justes, com um custo de 21 milhões de euros.
A auto-estrada transmontana foi adjudicada em Dezembro de 2008 ao consórcio liderado pela Soares da Costa e destina-se a substituir o IP4 por um perfil mais seguro.
A conclusão está prevista para final de 2012, mas ainda este ano deverão abrir ao tráfego novos troços, nomeadamente 13 quilómetros entre Lamas de Orelhão e Mirandela Nascente, totalizando 40 quilómetros de auto-estrada operacionais, segundo dados da EP.
A denominação que os automobilistas vão encontrar nas placas informativas é A4, já que a via corresponde ao prolongamento da auto-estrada que já liga o Porto a Amarante e que vai chegar até à fronteira com Espanha, em Quintanilha (Bragança).
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