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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Auto-estrada Transmontana não será paga na maior parte do percurso

Sérgio Silva Monteiro garantiu que "a maior parte" da Auto-estrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, "não terá portagens, num primeiro momento".
O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro (na foto), garantiu hoje, em Bragança, que "a maior parte" da Auto-estrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, "não terá portagens, num primeiro momento".

Num segundo momento, segundo disse, o Governo fará "a avaliação em função daquilo que é a própria realidade das Estradas de Portugal".
O governante não concretizou qual a duração do primeiro do período sem portagens e a data do momento de avaliação. Os únicos troços portajados nos 130 quilómetros da via serão apenas as variantes de Bragança e Vila Real, conforme o contrato inicial da concessão ganha pela Auto-estradas XXI, um consórcio liderado pela Soares da Costa. A conclusão da nova via, que vai substituir o actual IP4 está prevista para o final do próximo ano.
O secretário de Estado garantiu hoje, em Bragança, à margem de um encontro ibérico de cooperação empresarial, que o Governo ainda não "mudou uma vírgula à decisão que estava tomada antes", pelo que os únicos troços portajados continuam a ser as variantes de Bragança, que já está em funcionamento, e a variante de Vila Real. Estes pequenos troços junto às duas cidades transmontanas têm como alternativas o actual IP4, que continuará operacional nestas zonas, de acordo com o contrato celebrado entre a concessionária e o Estado.
O governante garantiu ainda que esta concessão "não está em risco": Pelo contrário, "é a concessão que menos ajustamentos tiveram do ponto de vista de investimento de todas as sete concessões".
Sérgio Silva Monteiro lembrou que o Governo cancelou mais de mil milhões de euros de investimento nas novas concessão rodoviárias em zonas que, entendeu, "não necessitavam dele". Já a Transmontana foi considerada uma "ligação estruturante para a região, que aproxima esta região do centro de decisão hoje do país" pelo que o Governo quis "contribuir com o investimento para coesão social e territorial". Não pode, no entanto "não dizer que no futuro mais ou menos portagens serão introduzidas nesta concessão".
O presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata Jorge Nunes, reagiu às declarações do secretário de Estado afirmando que a região deve "continuar a manter-se mobilizada contra essa situação (pagamento de portagens). O autarca é o promotor de uma petição para a qual está a recolher assinaturas para entregar ao primeiro-ministro a pedir uma moratória de alguns anos no pagamento de portagens até a região se aproximar da média nacional de desenvolvimento.
Outro dos argumentos locais para o não pagamento é o facto de a auto-estrada estar a ser construída sobre o actual IP4 deixando a região sem alternativa de mobilidade para o Porto e para a fronteira com Espanha.
Também o presidente da associação empresarial de Bragança, o Nerba, Eduardo Malhão, reagiu considerando que "é fundamental que os empresários estejam bem atentos a este processo". O dirigente associativo anunciou que estará na "linha da frente pela defesa do não pagamento de portagens porque é um aspecto bastante importante na competitividade".
LUSA

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