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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Proteção do Azeite Português - Associação considera urgente criar entidade reguladora para o setor do azeite

O presidente da Associação Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) defendeu hoje a entrada em funcionamento de uma entidade reguladora para a fileira do azeite, de forma a garantir a qualidade do produto.
«Apesar de estar criada esta entidade por decreto-lei, nunca funcionou, devido a desentendimentos entre os parceiros que integram a estrutura. Se Portugal tem várias entidades reguladoras para diversos sectores da actividade, porque não uma para a fileira do azeite?», acrescentou António Branco.
Segundo o dirigente, esta entidade teria como «papel principal» fazer a protecção do azeite português no mercado interno e externo, bem como disponibilizar mais informação ao consumidor final.
«No Brasil temos uma situação complicada que prejudica a produção de azeite em Portugal e que ninguém teve o cuidado de assumir. Diariamente se ouve falar no aumento de exportações de azeite para o Brasil, mas há um regulamento que dita que, para ser português, basta o azeite ser embalado em Portugal, apesar de a matéria-prima poder ser de um pais terceiro», alertou.
O azeite é a segunda produção com maior peso na economia da região transmontana e duriense, a seguir ao vinho, movimentando actualmente um valor bruto cerca de 30 milhões de euros por ano.
«Não se pode admitir que azeite produzido em outros países entre no mercado externo com uma chancela que lhe dá a garantia de produto nacional. Esta situação mata a fileira do azeite», frisou António Branco.
António Branco não desarma e assume que é «imperioso» regular o sector do azeite em Portugal para o consumidor «não comprar gato por lebre».
«Temos um caso que aconteceu recentemente em Los Angeles (Estados Unidos), em que uma marca usou a denominação ‘Trás-os-Montes’ sem autorização e foi premiada, sendo mais um exemplo da necessidade da implantação no terreno de uma entidade reguladora para acabar com alguns abusos no sector», concluiu o olivicultor.
A AOTAD representa cerca de 17 mil produtores de azeite transmontanos e alto durienses, estando de momento a entrevir na fileira do azeite na região do Douro Vinhateiro.
A região de Trás-os-Montes e Alto Douro conta com cerca de 36 mil olivicultores com mais de 80 mil hectares de olival registado.
LUSA

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