Margarida Teixeira |
O prémio foi atribuído a Margarida Teixeira pela investigação da sua equipa sobre administração de um fármaco num estado precoce da doença renal crónica.
A investigação sobre a administração de um fármaco num estado precoce da doença renal crónica valeu à jovem mirandelense do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e Imagem da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, o prémio Roche, no valor de 7500 euros a distribuir pelos onze elementos da equipa que coordena. Margarida Teixeira não esconde a satisfação pelo prémio, mas confessa que não estava à espera de ser o projecto vencedor.
“Eram cerca de 18 trabalhos que estavam a concorrer e todos pensam o mesmo. Mas felizmente a vitória coube-nos a nós e estamos muito satisfeitos.”
Margarida Teixeira explica que esta investigação mostra que o fármaco protege rins e coração numa fase precoce da doença renal crónica.
“Consiste em avaliar um fármaco, que já está a ser usado numa fase tardia da doença. O nosso objectivo era saber de que forma actua no início e de que forma reverte os danos no coração. E conseguimos ver que protege”, explicou.
No entanto, apesar de optimista, a jovem mirandelense alerta que os resultados do estudo ainda não podem, nesta fase, ser extrapolados para o homem.
“Estamos a fazer estudos em animais e ainda é preciso passar uma fase de estudos.”
Margarida Teixeira pretende continuar esta investigação, passando para outro modelo em que permita avaliar de uma forma mais real a doença e tentar perceber o que acontece em outras patologias como o carcinoma da bexiga ou a tuberculose.
Margarida Teixeira premiada pela sociedade portuguesa de Nefrologia. Esta mirandelense de 28 anos tirou licenciatura e o mestrado em Bioquímica, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Actualmente, está a fazer o doutoramento na Faculdade de Medicina naquela cidade do Mondego.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
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