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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Parada - Festas de Inverno atraem cada vez mais emigrantes


As festas de Santo Estêvão estão a atrair cada vez mais emigrantes à nossa região nesta altura do ano. 
Parada, no concelho de Bragança, cumpriu mais uma vez a tradição das festas de Inverno no dia a seguir ao Natal em honra de Santo Estêvão, com a festa do carro, a feira de produtos da terra, a corrida da rosca e a galhofa que põe à prova a forma física e a virilidade dos rapazes da aldeia.
No dia vinte e seis foram cerca de seiscentas as pessoas que se reuniram no almoço convívio, o que provocou grande azáfama às cozinheiras de serviço que tiveram de preparar a refeição com cerca de cem quilos de sardinhas, outros tantos de polvo e bacalhau entre outras iguarias. Depois seguiu-se o desfile do carro pelas ruas da aldeia, puxado pelos rapazes e carregado com os mordomos da festa. O carro que não pode parar, é puxado a passo ligeiro, quase em jeito de corrida e é anunciado à passagem por um grupo de caretos que, enquanto pede moedas a quem passa, vai também desviando os obstáculos, propositadamente colocados no caminho. Mas porque não há obstáculo que pese mais que a força dos caretos, o carro este ano não parou. Cumpriu-se mais uma vez a tradição sem percalços.
Feira a crescer
A par das festas tradicionais, tem-se realizado há cinco anos consecutivos 
A feira de artesanato e produtos da terra que tem atraído cada vez mais visitantes e expositores. Dos vinte e dois do ano passado, passaram para vinte e seis este ano. Para o Presidente da junta de Freguesia de Parada, Norberto Costa, só tem sido possível realizar esta feira, não só pelo apoio financeiro da Câmara Municipal, mas fundamentalmente pelo crescente interesse e empenho que as pessoas da aldeia colocam nesta feira. 
E se há visitantes que têm claramente vindo a aumentar nesta época do ano, são os emigrantes que aproveitam para levar algum fumeiro e outros produtos locais como azeite e frutos secos, bem como matar saudades da família e dos amigos.
Para quem vende o negócio até corre bem e não se ouvem queixas. O único receio, era à altura da reportagem, o fumeiro acabar-se antes do final da feira, confessava-nos preocupada Maria Emília Esteves, produtora de fumeiro de Parada.
Já o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, também presente na inauguração, confrontado com o franco crescimento deste tipo de certames, em contraste com a tendência de extinção de alguns das grandes feiras da região, garante que o segredo é a proximidade, a qualidade dos produtos e o sentimento do regresso à terra que está a trazer as pessoas de volta, mais que não seja nestes dias.
Uma semana que liga o Natal ao Ano Novo recheada de tradições e festas em Parada.

in:jornalnordeste.com

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